Como bom garimpeiro recolhe, relaciona e restaura a obra de arte atando tempos e espaços distintos, como que cada peça fosse uma pedra preciosa.

- Salvador/BA - É justamente com esse conceito de preciosismo que cada obra recolhida retoma a sua gênese e o seu território de origem para que o olhar do restaurador trabalhe em uma estética relacional entrelaçando história da arte, ética, química e talento.Essa atividade exige assim, habilidade manual, conhecimento teórico e prático dos materiais e técnicas utilizados, além de um entendimento fundamental da metodologia científica necessária para enfrentar os múltiplos e variados problemas do restauro e da conservação de diferentes tipos de obras de arte, seja pintura, papel, objetos, esculturas... E Dirson sabe disso, e, nos proporciona os mais belos resultados profissionais.Como membro integrante e ativo da ABRACOR - Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais tem levado o nome da Escola de Belas Artes para o mundo, intervindo em cada obra com autenticidade, utilizando técnicas apropriadas e materiais reversíveis, respeitando as características fisico-químicas da obra original.São 30 anos de trabalho na área de Restauro - uma merecida proposta de "Notório Saber".

Nas quatro salas da Galeria Canizares, conjugamos esta homenagem em um tempo gerúndio, onde a tríade do restaurador, professor e pesquisador se faze presente, instaurando a ação indiciada pelas obras - "A fiandeira", "A Vendedora de peixe napolitana"," Nu feminino", "Nu feminino em pé" e a "A camponesa", pois sabemos, parafraseado o poeta José Silveira, como é raro o bom garimpeiro,aquele que garimpa com acuidade a SABEDORIA, mais que brilhantes, diamantes ou ouros.
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