Descrição predominio em decoração de Igrejas
Título Rococó
História da Arte Estilo Rococó O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Austria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flôres e folhagens, que buscavam uma elegância requintada. O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo. Para muitos teóricos, o rococó nada mais é do que a coroação do barroco. Porém, embora à primeira vista suas formas lembrem maneirismos ainda mais intrincados do que os do período anterior, sua filosofia é bem diferente. Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena. O estilo colorido e galante predomina principalmente na decoração do interior de igrejas, palácios e teatros, mas também produz obras inquietantes na pintura e na escultura. rococo01.jpg (18525 bytes) Igreja de Peregrinação de Wies Dominikus Zimmermann (XVIII) rococo10.jpg (15774 bytes) Igreja de Vierzehnheiling Johann Balthasar Neumann (XVIII) rococo17.jpg (13773 bytes) Palácio Daun-Kinsky (XVIII) Johann Lucas von Hildebrandt Na arquitetura, o rococó adquiriu importância principalmente no sul da Alemanha e na França. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. O mesmo acontecia com a arquitetura palaciana. A expressão máxima do rococó na arquitetura palaciana são os pequenos pavilhões e abrigos de caça dos jardins. Construídas para o lazer dos membros da corte, essas edificações, decoradas com molduras em forma de argolas e folhas transmitiam uma atmosfera de mundo ideal. Para completar essa imagem dissimulada, surgiam no teto, imitando o céu, cenas bucólicas em tons pastel. rococo15.jpg (21275 bytes) Palácio de Schonbrunn - Viena - (XVIII) Johann Bernhard Fischer von Erlach rococo03.jpg (16378 bytes) Palácio de Nymphenburg Munique - XVIII rococo16.jpg (21934 bytes) Palácio de Schonbrunn Viena - XVIII rococo18.jpg (16103 bytes) Palácio de Weissenstein Baviera, Alemanha - XVII A arquitetura dos irmãos Asam é fundamental dentro do rococó. Em sua série de igrejas do sul da Alemanha, a decoração se sobrepõe à estrutura e o interior sobre o exterior do edifício, de planejamento mais modesto. O paradígma do salão rococó é a Kaisersaal do Palácio de Wurzburg, onde a ornamentação chega a um grau de extravagância quase quebradiça, tamanha a minúcia. Através de ornatos ilusionistas e figuras escultóricas que voam, as paredes quase desaparecem, num efeito mágico de leveza.
Data 09/02/2007
Fonte www.pegue.com/artes/estilo_rococo.htm

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.