Descrição História
Título A Prata Inglesa
História da Arte ões antigas - assírios, egípcios e persas -, assim como os gregos e romanos, conheceram, usaram e se admiraram com a beleza da prata. O ouro sempre teve mais valor, significando mais poder e riqueza, mas a prata, por suas propriedades, sempre ofereceu maior campo à imaginação criadora dos artesões. São inúmeras e belíssimas as peças que chegaram até nós, de várias partes do mundo, de vários estilos e períodos. Em seu estado natural, pura, a prata não pode ser trabalhada, é macia demais. Depois de diversas tentativas, o cobre mostrou ser a melhor mistura, numa proporção - considerada ideal - de .925 partes de prata e .075 de cobre. Até o século XII as peças de prata não levavam qualquer marca. Os ingleses, numa tentativa de regulamentar o trabalho dos ourives e prateiros, através de Atos do Parlamento e Regulamentos Reais, determinaram que todos os artigos de prata deveriam ter marcas do ano, local de fabricação e o nome do fabricante. Em 1500 nascia o Leão: a prata inglesa passou a ser identificada por um "leão passeando", o que indicava, além da procedência, a certeza de que a prata era de qualidade, na proporção de 92,5%. Em seguida, aperfeiçoando ainda mais seu sistema de identificação, os britânicos passaram a usar, também, um símbolo que determinava a cidade de origem da peça. Assim o Leopardo (com ou sem coroa) foi escolhido para Londres, a Âncora para a cidade de Birmingham, uma Harpa coroada para Dublin, escudo com armas para Chester e uma Torre para Edimburgo, etc. Depois passaram a imprimir a marca do fabricante - as iniciais ou o monograma. Para identificar o ano de fabricação, os ingleses, em vez de números (o que seria mais prático), se utilizaram das letras do alfabeto romano. Isso complicou porque, esgotada a reserva alfabética, começaram tudo de novo, modificando o tipo de letra ou o formato do campo. Por isso encontram-se letras góticas, bodonis, maiúsculas, minúsculas e por aí vai. Para uma melhor identificação só consultando catálogos. Para um melhor entendimento, o contraste da prata inglesa traz primeiro o Leão passeando (origem inglesa), depois a marca da cidade (Leopardo, torre, etc), em seguida uma letra (identificando o ano), a cabeça de uma mulher em perfil (indica que a peça pagou imposto) e finalmente as iniciais do fabricante, que também podem vir antes do Leào. Conhecida desde a antiguidade, a prata só começou a receber regularmente aquelas minúsculas marcas que a identificam (contraste), a partir de 1500, quando os ingleses criaram o "leão passeando" para identificar a peça fabricada no país. Para o leigo, essas marcas não têm valor, mas uma pequena variação nelas pode aumentar consideravelmente o preço de uma peça
Data 18/11/2007
Fonte A Relíquia

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