| Biografia | 
									
										Nasceu em São Domingos do Prata, M.G. 1957 
Vive e trabalha no Rio de Janeiro 
 
MOSTRAS COLETIVAS 
 
Fiorucci's Land - 1988 
Instalação 
Museu de Arte da Pampulha 
Belo Horizonte 
 
2D 3D - 1998 
Objetos 
Armazém Cultural 
Rio de Janeiro 
 
Arqueologia Urbana - 1998 
Objetos 
Galeria CREA.RJ 
Rio de Janeiro 
 
I love Aparecida - 1999 
Instalação 
Fundição Progresso 
Rio de Janeiro 
 
Interferências Urbanas - 2000 
Bacia & Espelho 
Instalação 
Largo dos Guimarães, Santa Teresa 
Prêmio Transurb 
Rio de Janeiro 
 
Urbanos e Diferentes - 2002 
Bacia & Espelho 
Maison de Metallos 
Paris Franca 
 
SP-Arte Fair - 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 
Pavilhão da Bienal - Ibirapuera 
São Paulo 
 
Arte-Rio Fair 
Pier Mauá - 2011, 2012, 2013 
Rio de Janeiro 
 
MOSTRAS INDIVIDUAIS 
 
Novos Talentos - 1985 
Art Wear Gallery 
New York, NYC 
 
Relevos, Volumes e Pinturas - 1989 
Acanthus Arte Contemporânea 
Belo Horizonte 
 
Aqui Agora - 1990 
Desenhos, pinturas, instalação e objetos 
BDMG Cultural 
Belo Horizonte 
 
Festa do Padroeiro - 1998 
Sala Especial 
São Domingos do Prata, M.G. 
 
De outro lugar - 2009 
Galeria Ulf Haimes 
Berlim, Alemanha 
 
AMBIENTEACÚMULOPOSIÇÃOGRAFOCORMÓVEL - 2007 
Amarelonegro Arte Contemporânea 
Rio de Janeiro 
 
3,5 KM - 2010 
Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte 
Rio de Janeiro 
 
FÁCIL É DORMIR DEPOIS DO ALMOÇO - 2012 
Marcia Barrozo de Amaral Galeria de Arte 
Rio de Janeiro 
 
OUTROS PROJETOS 
FINALMENTE Revista de Arte,Estilo & Idéias 
Idealizador e editor 1987 a 1992 
Belo Horizonte, M.G. 
 
Tecedor de idéias 
 
Zemog tem uma relação especial com o mundo à sua volta, um mundo igual àquele que nos rodeia - mas que não vemos. 
Quando seu olhar cai sobre um pedaço de papel, uma fita, uma tampinha, um prego; sobre qualquer objeto - insignificante ou luxuoso, elegante ou kitsch - este se entrega, se revela, se transforma em múltiplas plenitudes. 
 
Zemog tem, para mim, um parentesco artístico muito próximo com Kurt Schwitters e suas assemblages, suas montagens, sua casa / obra. Schwitters inventou uma palavra para definir seu trabalho: Merz - "uma combinação, para fins artísticos, de qualquer material concebível, e, tecnicamente, o princípio de igualdade dos materiais. Uma roda, uma rede, um arame, um fio de algodão têm direitos iguais aos da pintura". 
 
Naturalmente, naquele início do século XX, a pintura ainda era considerada a grande arte. Já a produção contemporânea de hoje esbarra com freqüência na dificuldade da sua contextualização. O mundo moderno oferece tantas e tão múltiplas possibilidades, que sua apreensão e modificação, que constitui o objeto final da arte, envereda por caminhos que se entrecruzam a uma velocidade cada vez maior. As artes se contaminam e tornam obsoleta a sua divisão em categorias. 
 
Schwitters expunha com os contestadores dadaístas, mas sua atitude inteiramente independente, era vista por seus pares com desconfiança. Zemog também é alheio aos grupos vigentes. Suas estratégias de apropriação, acumulação e elaboração revelam segredos e deixam entrever suas raízes mineiras. Do seu trabalho afloram a riqueza e a sensualidade; perpassadas de uma certa nostalgia e humor. 
 
Zemog entrelaça cores a finas ironias e costura texturas cintilantes a provocações sutis. É um artista barroco e contemporâneo, um poeta, que tece infinitamente suas idéias. 
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