Vânia Mignone - Vania Mignone

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Artista Vânia Mignone - Vania Mignone
Biografia Vânia Mignone (Campinas, SP, 1967). Vive e trabalha em Campinas.

Começou sua carreira no início dos anos 1990, depois de já ter estudado dança, publicidade, e também artes. Foi a partir do contato com estas diversas áreas que a artista desenvolveu seu estilo idiossincrático e único. Da dança ela retirou sua fascinação pela figura humana, onipresente em suas obras. Da publicidade um interesse pela fotografia e a poesia concreta, e com o estudo da arte ela desenvolveu suas técnicas de desenhos e pintura. Esteve no Panorama da Arte Brasileira - Contraditório, MAM/SP, 2007.


http://www.cultura.gov.br/brasil_arte_contemporanea/?page_id=114



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Natural de Campinas/SP em 1967 temos poucos dados biográficos históricos sobre a artista, sabemos que se formou em Artes pelo Departamento de Artes Plásticas do Instituto de Artes da UNICAMP e em Publicidade pelo Departamento de Propaganda e Publicidade do Instituto de Artes e Comunicações da PUCCAMP, em 1996 Vânia dava aula no Conservatório Carlos Gomes de Campinas/SP. Vamos considerar como ponto de partida de suas atividades artísticas plásticas, o ano de 1993, quando participou da IV Bienal Nacional de Santos/SP. Vânia Mignone teve seu "boom" artístico em 1996, quando foi escolhida para participar do "Concurso Antarctica Artes", ou outra designação relativamente semelhante. O "Prêmio Antarctica de Artes Plásticas" tinha um forte apoio financeiro da "Cia. Antarctica Paulista S/A.", então uma das maiores cervejarias do Brasil, como continua sendo até hoje. De sua organização, pouco é sabido, não sabemos a quem foi confiada a organização, quem são seus organizadores e comissão julgadora, tudo foi mantido em segredo; a forma como contatava artistas pelo interior do Estado também era segredo de estado. O que sabemos é que em Campinas foram visitados 12 artistas, não sabemos quem e nem por quem foram visitados e muito menos indicados. Perdoem-me... Tanto mistério, esconde algo de podre... Porém em relação a Campinas/SP não podemos reclamar, Vânia Mignone, se então uma ilustre desconhecida para o movimento artístico plástico de Campinas/SP, merece o nosso máximo respeito; dentro de sua escolha de representação pictórica, tem um trabalho sério e muito bom, sem duvida alguma, sem conhecer os outros, podemos afirmar com conviquição que Vânia Mignone, se não a melhor, foi a menos ruim entre os jovens artistas convocados da cidade de Campinas/SP e quiçá do Estado. Em 1996, em entrevista ao Correio Popular, Caderno C de 24 de setembro de 1996, Vânia Mignone, deixou claro e com muita propriedade o seu pensar artístico plástico. "Minha arte se adapta à realidade brasileira. Uso material barato e com isso, pode realizar várias experiências até encontrar a melhor expressão". Explicava a artista. E continua: "Minhas obras são feitas para serem olhadas rapidamente. Não exploro detalhes ou paisagens que se perdem no infinito, São imagens claras. O espectador olha e logo em seguida passa para o próximo trabalho". "Como minha mensagem é rápida, resolvi usar frases ou letras dentro do próprio quadro. O público não precisa dirigir seu olhar para fora da obra - em baixo ou em cima - para ler o título". Em 29 de abril de 1998, no Caderno C do Correio Popular, o repórter e crítico de arte Washington de Carvalho Neves, dizia de seus trabalhos, então expostos na Casa Triângulo de São Paulo/SP: "A visualidade da artista resgata a realidade urbana como se fosse uma cronista de palavras econômicas. Com uma saudável mistura de Histórias em Quadrinhos, expressionismo alemão e as figurações silenciosas do norte americano Edward Hopper, Vânia Mignone capricha no elenco de paisagens e homens e mulheres que desenha. Eles estão em movimento, indo ou partindo, não há felicidade ou depressões. Há uma semelhança com o flagrante fotográfico. Mas Vânia Mignone parece querer dizer algo mais - que parece estar em suspenso." E continua; "A artista pratica a tal pintura provocativa. O público é quase forçado a um seqüestro do olhar...". "Ela (Vânia) ouve as músicas (MPB) e sente vontade de pintar - simplesmente. O Resultado é o trabalho em telas de cores fortes, principalmente. O Mestre Gaughin, segundo ela, tem muito a ver com a cartela que usa". Não temos um currículo completo de Vânia Mignone, porém os que conseguimos apurar em nossos guardados dão uma clara indicação de sua importância como artista plástica, conseguimos levantar as seguintes e principais participações: 1993 . IV Bienal Nacional de Santos/SP. 1993 . Salão Paranaense de Arte Contemporânea, Curitiba/SP. 1994 . Salão Paranaense de Arte Contemporânea, Curitiba/SP. 1995 . Expo"Goeldi e nosso tempo", Museu A.Brasileira FAAP.S.Paulo. 1995 . V Bienal Nacional de Santos/SP. 1996 . Exposição Antarctica Artes Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, Parque Ibirapuera, Apoio Fundação Bienal de São Paulo, Evento Paralelo a Bienal Internacional de São Paulo/SP. 1996 . Projeto Macunaíma, Rio de Janeiro/RJ. 1996 . Individual Centro Cultural São Paulo/SP. 1996 . Individual Galeria de Arte do Tênis Clube de Campinas/SP. 1997 . VI Bienal Nacional de Santos/SP. Prêmio Aquisição. 1997 . Individual Galeria SESC Paulista, São Paulo/SP. 1997 . Individual Galeria de Arte da UNICAMP, Campinas/SP. 1997 . Individual no Museu de Arte Contemporânea de Campinas/SP. 1998 . Individual na Casa Triângulo de São Paulo/SP. 1998 . Sabemos que foi premiada em cinco ocasiões, porém não conseguimos levantar informações precisas. 1998 . Artista Convidada da Mostra "Horizonte Reflexivo", no Centro Cultural Light no Rio de Janeiro/RJ. 1998 . IV Salão Pequenos Formatos Universidade Amazônia, Belém/PA. 1998 . XXIII Salão Arte Contemporânea de Ribeirão Preto/SP. Prêmio Leonello Berti. 1998 . XXX Salão Arte Contemporânea de Piracicaba/SP, Premiada. 1998 . Exposição "Geração 90", Pinacoteca Estado SãoPaulo/SP. 1999 . Participa da Exposição Internacional "Arco/99" em Madri, Espanha. 1999 . Panorama Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo/SP. 1999 . Individual Galeria D Centro Convivência Cultural Campinas/SP. 1999 . "Expo Inventário do Presente", Casa da Imagem Curitiba/PR. 2002 . XXV Bienal Internacional São Paulo, São Paulo/SP. Apresentando cinco trabalhos grandes, o menor tem 1,60 X 1, 60, desenvolvido sobre o tema "Iconografias Metropolitanas". A Bienal Internacional de São Paulo/SP, é hoje considerada a terceira mais importante do mundo, perdendo apenas para a Bienal de Veneza, Itália. E Documenta de Kassel, Alemanha.

Fonte de informação: Arquivo Dimas Garcia.

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Fonte CDA

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