| Biografia |
A pesquisa de linguagem tem sido sempre um factor determinante na minha obra. Mesmo quando eu trabalhava em Editorial e Publicidade, minha intenção era que esta assinatura se tornasse evidente na própria obra, bem como na trajetória do processo em que a obra ganha vida. Minha fotografia é romântica, lírica, simples, mas direta. Encontra-se traços de sofisticação, que são derivados da precisão técnica com que a obra é produzida, mas é, em essência, pura. A identidade de uma linguagem orgânica e sensível é, sem dúvida, a força de trabalho, que é confrontado o tempo todo entre a técnica ea mensagem. O poder das imagens está na sua substância, na retórica da beleza e da força da contradição, uma expressiva marca de meu trabalho.
Ricardo Tarnowski Fasanello, nasceu em 1966 no Rio de Janeiro. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Filho do renomado designer de móveis Ricardo Fasanello, descobriu sua paixão pela fotografia com a idade de quinze anos, ao contemplar as fotos de sua mãe, um amante desta arte como ela mesma, tirou as peças concebidas por seu pai em seu estúdio no boêmio bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro. Com vinte anos de idade, Fasanello escolhe embarcar em uma viagem de bicicleta de quatro meses desde que o levou a formar o Rio São Francisco, CA, ao invés de cursar a faculdade em Rio de Janeiro, uma decisão que ele considera ter-lhe dado o equivalente a um bacharelato e mestrado Licenciatura em termos de experiências e conhecimento que ele era capaz de adquirir. Em 1988 Fasanello começou sua carreira como fotojornalista de trabalho para o Jornal do Brasil, onde trabalhou por quatro anos, até se mudar para New York em 1992. Lá, ele trabalhou como assistente de fotógrafo profissionais, tais como Christopher Von Hoenberg, Claudio Edinger, até que mais tarde se tornar um fotógrafo associado a Henry Bull Studio.
De volta ao Brasil em 94, ele co-fundou Strana, produzindo material para Publicações Editoriais como; Der Spiegel, Biografia Magazine, Paris Match, Elle, Marie Claire, Veja, Época, Vizoo, entre outros. Nesta época ele também trabalhou como correspondente para a hoje extinta, agência francesa Gamma.
Sempre com um coração cigano, Fasanello decide embarcar em outra viagem no final dos anos 90 indo para Cuba por seis meses e tendo a oportunidade de repensar totalmente a sua abordagem, bem como sua própria percepção do meio no que ele desenvolveu seu trabalho. Desde então, tem desenvolvido vários ensaios a nível mundial, em que a busca por um sentido de contradição dentro da imagem está sempre presente.
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| Links |
http://www.ricardofasanello.com/
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