Artista Milton Machado - Milton Machado da Silva
Biografia Machado, Milton (1947)



Biografia

Milton Machado da Silva (Rio de Janeiro RJ 1947). Pintor, desenhista, escultor, crítico, fotógrafo, professor. Entre 1965 e 1970, cursa arquitetura e urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro - FAU/UFRJ. Em 1969, participa da 10ª Bienal Internacional de São Paulo, onde conquista, com sua equipe, medalha de prata no Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura. Realiza sua primeira individual em 1975, na Galeria Maison de France, no Rio de Janeiro. Entre 1979 e 1994 é professor no Centro de Arquitetura e Artes da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. Leciona teoria e prática das artes na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro entre 1983 e 1994. Entre 1980 e 1985, faz mestrado em planejamento urbano e regional na URFJ. Em 1994, muda-se para Londres, onde inicia doutorado em artes visuais, no Goldsmiths College University of London, concluído em 2000. Volta ao Brasil em 2001 e, em 2002, passa a lecionar história e teoria da arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ.


Atualizado em 09/11/2006

fonte : Itaú em 18.03.2007


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Milton Machado (Rio de Janeiro, RJ, 1947). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Pintor, desenhista, escultor, crítico, fotógrafo, professor. Entre 1965 e 1970, cursa arquitetura e urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FAU/UFRJ. Em 1969, participa da 10ª Bienal Internacional de São Paulo, e conquista, com sua equipe, medalha de prata no Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura. Realiza sua primeira individual em 1975, na Galeria Maison de France, no Rio de Janeiro. Na mesma cidade, leciona no Centro de Arquitetura e Artes da Universidade Santa Úrsula, entre 1979 e 1994, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, de 1983 a 1994. Obtém título de mestre em planejamento urbano e regional pela UFRJ em 1985. Muda-se para Londres, em 1994, onde inicia doutorado em artes visuais no Goldsmiths College University of London, concluído em 2000. Volta ao Brasil em 2001 e, em 2002, passa a lecionar história e teoria da arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ.


Exposições Individuais

2009
Produção, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

2006
Homem Muito Abrangente, Museu da República, Galeria do Lago, Rio de Janeiro, Brasil

2005
Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil

2003
(1=n) um intervalo, Mercedes Viegas Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
Sobre a Mobilidade, Espaço Cultural Venâncio, Brasília, Brasil

2001
Sobre a Mobilidade, Paço Imperial, Atelier Finep, Rio de Janeiro, Brasil

2000
Bits of Plastic Art/Top-sider Information, Barbican Centre, Londres, Inglaterra

1998
About Mobility, Project Room, Goldsmiths College, Londres, Inglaterra

1995
(1=n) an interval, Project Room, Goldsmiths College, Londres, Inglaterra

1993
Objetos de Escultura, Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil

1992
21 Formas de Amnésia, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil

1991
Interventi, Museo Civico Gibellina, Case di Lorenzo, Sicilia, Itália
21 Formas de Amnésia, Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil

1990
Mundo Novo, Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil

1987
Fugitivo Zero, Galeria Montesanti, Rio de Janeiro, Brasil
Somas e Desarranjos, Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil

1986
V (10 imagens), Galeria Usina, Vitória do Espírito Santo, Brasil

1985
Somas e Desarranjos, Galeria Saramenha, Rio de Janeiro, Brasil

1983
(1 = n), Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil

1981
Conspiração Arquitetura, Espaço ABC-Arte Brasileira Contemporânea, Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil
As Férias do Investigador, Galeria Cesar Aché, Rio de Janeiro, Brasil

1975
Desenhos e Objetos, Galeria Maison de France, Rio de Janeiro, Brasil


Exposições Coletivas

2009
Art to Stop Tuberculosis, exposição itinerante, organizada pelo Stop TB Partnership e a Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil
SPArte/Foto, Shopping Iguatemi, São Paulo, Brasil
7ª Bienal MERCOSUL, MARGS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil

2008
Arte Contemporânea e Patrimônio, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
Um Século de Arte Brasileira, coleção Gilberto Chateaubriand, MASC-Museu de Arte de Santa Catarina, Brasil
A Gravura Brasileira na Coleção Mônica e George Kornis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Brasília e São Paulo, Brasil
Panorama dos Panoramas, MAM, São Paulo, Brasil
Arte Contemporânea e Patrimônio, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
MALI Contemporáneo, adquisiciones y donaciones 2008, Museo de Arte de Lima, Peru
60 Anos do MAM-SP, Oca, São Paulo, Brasil
60 Anos do MAM-RJ, MAM, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria do Convento, Centro Cultural Candido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil

2007
De Repente Livros, Galeria Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil
IV Semana Cultural em Santa Teresa, evento promovido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, Brasil
Arte como questão, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil

2006
Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil
Coleção Gilberto Chateaubriand: Um Século de Arte Contemporânea, MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Incorpo(R)ações, Espaço Bananeiras, Rio de Janeiro, Brasil

2005
Aspectos da Coleção Gilberto Chateaubriand 1960-1970: Arte Contemporânea - os Primeiros Anos, MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu do Solar do Unhão, Salvador, Bahia, Brasil

2004
Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio, MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Dimensões do Feérico, Centro de Estudos Murilo Mendes, Juiz de Fora, Brasil

2003
Universidarte XI, Galeria Especial, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil
Artefoto, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil
Bandeiras do Brasil, Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil
Alternating Currents - 10 anos da UECLAA/University of Essex Collection of Latin American Art, The Minorities Art Gallery, Colchester, Inglaterra

2002
Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, MAC-Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil
Caminhos do Contemporâneo 1952/2002, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
Mapa do Agora, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil
Projeto Música, Tecnologia e Multimeios, Espaço Cultural Sergio Porto, Rio de Janeiro, Brasil
Modernity and Identity: Architectures, the Nature of the City - Obras selecionadas da UECLAA, University of Essex Collection, Gallery 32, Londres, Inglaterra
A Imagem do Som do Rock-Pop Brasileiro, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
Artefoto, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil

2001
Arte e Palavra, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAMAM-Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, Recife, Brasil
Perto e Longe por um Fio, Espaço Paschoal Cittadino, Niterói, Brasil
Constelação, MAM-RJ, Brasil
Aquarela Brasileira, Espaço Cultural da Light, Rio de Janeiro, Brasil
Aspectos de uma Coleção, MAM-RJ, Brasil

2000
Laboratorium: Continental Shift: Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen, Alemanha
Trans-Latin Highway, 291 Gallery, Londres, Inglaterra
Other Modernities - Foreign Investment, Milton Machado, Cildo Meireles, Yinka Shonibare, The London Institute Art Gallery, Inglaterra
Pintura: Coleção João Sattamini, MAC-Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil
Situações - Anos 70, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
Outros 500 - Highlights of Brazilian Contemporary Art in UECLAA, Albert Sloman Library, University of Essex, Colchester, Inglaterra
Arte e Palavra, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RJ, Brasil

1999
Objeto do Cotidiano, Centro Cultural Itaú, São Paulo, Brasil
Objeto, anos 60-90, MAM-RJ e Centro Cultural Itaú, São Paulo, Brasil
O Objeto (mostra itinerante): Anos 90, Itaú Cultural Campinas, Itaú Cultural Penápolis, Itaú Cultural Belo Horizonte (mostra itinerante), Brasil
Rio Gravura, Coleção George Kornis, Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

1998
Best Collections from Museums of Sister Cities - Trabalhos da Coleção Gilberto Chateaubriand, Busan Metropolitan Art Museum, Busan, Coréia
O Moderno e o Contemporâneo na Coleção Gilberto Chateaubriand, MASP -Museu de Arte de São Paulo, Brasil
Espelho da Bienal, MAC - Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil

1995
Continuum - Brazilian Art 1960-90 - Trabalhos da UECLAA, Collection of Latin American Art, University of Essex, Colchester, Inglaterra
O Papel da Coleção, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

1994
Bienal Brasil Século 20, Fundação Bienal de São Paulo, Brasil
Urban Interventions, Arteleku, San Sebastián, Espanha
20 Anos, MASP - Museu de Arte de São Paulo, Brasil
Arte Com a Palavra, Coleção Gilberto Chateaubriand/MAM - RJ, Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Brasil
Pequeño Formato Latinoamericano, Galeria Luigi Marrozzini, Porto Rico

1993
Arte Moderna na Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Desenho Moderno no Brasil, Galeria de Arte do SESI, São Paulo, Brasil
Acervo João Sattamini, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Centro Cultural São Paulo, Brasil
Um Olhar sobre Joseph Beuys, Museu de Arte de Brasília, Brasil
O Papel do Rio, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

1992
ECO-Sensorial, Extrativismo Urbano, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil
X Mostra da Gravura, Mostra América, Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Brasil
Visões de Vitória, Galeria de Arte e Pesquisa da UFES, Vitória do Espírito Santo, Brasil
Acervo Gilberto Chateaubriand, Anos 60-70, Galeria de Arte do SESI, São Paulo, Brasil
Acervo João Sattamini, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

1991
Imagem sobre Imagem, Espaço Cultural Sergio Porto, Rio de Janeiro, Brasil
Processo 738.765-2, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil
Rio Mostra, Escola de Belas Artes da UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil

1990
Frida Baranek, Ivens Machado, Milton Machado, Daniel Senise, Angelo Venosa, Sala-1, Roma, Itália
Façades Imaginaires - projeções públicas sobre edifício histórico, Laboratoire Évenements Urbains, Grenoble, França
Panorama 1990, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil

1989
Cada Cabeça Uma Sentença - mostra itinerante, Ouro Preto, Juiz de Fora, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasil
O Mestre à Mostra, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil
Rio Hoje, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
O Pequeno Infinito e o Grande Circunscrito, Galeria ARCO, São Paulo, Brasil

1988
Expressão e Conceito, Galeria Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro, Brasil

1987
19ª Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Brasil
Ao Colecionador, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil

1986
Bolsa Ivan Serpa, Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil
Território Ocupado - Instalação Heavy Metal, Galeria Usina, Vitória do Espírito Santo / Galeria Montesanti, Rio de Janeiro / Galeria Cesar Aché, Rio de Janeiro / Galeria Luisa Strina, São Paulo / Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil

1985
Brasil Desenho, Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil
Velha Mania, desenho brasileiro, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro
Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil
3 Foragidos - Jorge Guinle, Nelson Felix, Milton Machado, Galeria de Arte e Pesquisa da UFES, Vitória do Espírito Santo, Brasil
Atitudes Contemporâneas, Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil

1984
Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil
Brazil Desenho, Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brasil
Brazilian Modern Art, The Gilberto Chateaubriand Collection, Barbican Gallery, Londres, Inglaterra
Rio de Cor, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil

1983
Papel, Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro, Brasil
6º Salão Nacional, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil

1982
Brasilidade, Módulo, Rio de Janeiro, Brasil
A Casa, Galeria GB, Rio de Janeiro, Brasil
Dueto 1 + I pelo artista, interpretado por Leo Küpper e Ana Maria Kiefer Concerto Plástico, performances de música contemporânea, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil
5º Salão Nacional, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Coleção Gilberto Chateaubriand, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

1981
13º Salão de Arte, Museu de Arte de Belo Horizonte, Brasil
Do Moderno ao Contemporâneo - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil

1980
12º Salão de Arte, Museu de Arte de Belo Horizonte, Brasil

1979
Cartazes do Cinema Brasileiro, Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro, Brasil
Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu do Solar do Unhão, Salvador, Brasil

1978
Fiberglass, Praia de São Conrado, Rio de Janeiro, Brasil

1977
Écritures et Avant-Gardes d'Amérique Latine, Maison de la Culture, Le Havre, França
Identidade de Artistas, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil

1975
6º Salão de Verão, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil
Renovação da Figura, Galeria Maison de France, Rio de Janeiro, Brasil

1974
Salão de Arte Moderna, Palácio da Cultura, Rio de Janeiro, Brasil
1ª Bienal Nacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Brasil
Mostra Lan-Chile, Galeria Intercontinental, Rio de Janeiro, Brasil

1972
Arte Fantástica 3, Galeria Veste Sagrada, Rio de Janeiro, Brasil

1971
4º Salão de Verão, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil

1969
10ª Bienal de São Paulo, Brasil


Mostras de Vídeo

2007
6º Vagalume, Mostra de Vídeo Experimental do Instituto de Artes - UFRGS, Porto Alegre, Brasil

2006
Quando o Carnaval Chegar - mostra de videos Brasil-França, Centre Rabelais, Montpellier, França

2005
Colloque Parfum Brûlé: art contemporain et dynamiques de création au Brésil, École d'Art d'Avignon et Université dAvignon, França

2004
CineMAC, MAC-Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil
Rapto Relâmpago, FUNARTE - Fundação Nacional de Arte, Rio de Janeiro, com Universidarte - Universidade Estácio de Sá, Brasil



TEXTOS CRÍTICOS

Vídeos: pintura e vermelho
Milton Machado - 2009

Pintura

Locação: cabine de pintura líquida, fábrica Securit, São Paulo. Ao fundo, uma parede metálica recoberta de graxa, sobre a qual escorre, durante todo o processo de pintura, uma cortina de água corrente. A função dessa "cascata" é recolher resíduos de tinta do ar - aplicada a pistola acionada por compressor - que são conduzidos a um reservatório, localizado no exterior do edifício, onde são separados da água por decantação.

O vídeo registra, com câmera fixa e centralizada, o cenário no qual ocorrem, regular e cotidianamente, os processos de pintura de diferentes produtos da fábrica. Aqui, tais objetos - ou "sujeitos de pintura" - estão ausentes, apenas aludidos pela presença de suas memórias, habitando esse espaço como vultos, auras, fantasmas pictóricos. Por isso pode-se dizer desses espaços que são assombrados.

Esses registros, editados em processo contínuo e recorrente (loopings), podem aludir às incompletudes constituintes da pintura e da arte. A cortina de água corrente, na medida em que constitui um pano de fundo comum para projeções universais e singulares, alude metaforicamente à história da arte e à permanente mobilidade de seus circuitos e construções. Por isso não é de estranhar que se perceba, eventualmente nessas passagens, a presença igualmente fantasmagórica de outras pinturas, obras de outros pintores igualmente assombrosos.

Vermelho

Essa placa vermelha é suspeita e espiã. Fake: todo objeto que penetre esse túnel de lavagem, secagem e pintura industrial é necessariamente desprovido de cor, senão a do próprio metal. É justamente esta a função do túnel: conferir aos objetos sua cor destinatária e funcional. Esta placa já-vermelha, não fosse sua apropriação indébita por esse processo esdrúxulo de PRODUÇÃO, deveria funcionar como a lateral de um móvel, de um armário, arquivo, gaveteiro. Aqui, invadindo e revisitando um lugar por que passou e ao qual não deveria retornar, funciona como uma espécie de olheiro (espião), um agente fiscal da PRODUÇÃO. Como se passasse esse lugar em revista, de modo a conferir-lhe alguma extra-ordinária qualidade. Claro que melhor desempenharia tal função se - como no caso dos objetos/sujeitos do vídeo Pintura - fosse, além de incolor, invisível. Afinal, as variadas viagens de um monocromo acabam sendo, invariavelmente, comprometedoras.




agradecimentos
Maria Christina Magnelli
Ricardo Tavares


Uma fábula conceitual
Paulo Venancio Filho - 2009

Esta exposição tem o aspecto indisfarçável de uma fábula visual: a inteligência de Milton Machado adentrou a indústria de móveis de aço com o apetite da criança que invade uma fábrica de chocolate . E a personagem – sem nome? – desta fábula poderia se chamar Pintura, por exemplo. Sim, talvez seja assim que a deveríamos chamar, ou assim ela gostaria. Pois é ela que nos conduz, nos mostra e monta a cena; ela nos apresenta e coloca os objetos na sala e cria os enigmas, as metáforas, as alegorias. Onde estamos? Será esse estranho entrecruzamento de uma fábrica de móveis de aço e uma galeria a exposição? Logo então pode-se imaginar que esse entrecruzamento não é outro senão da mesma espécie daquele “encontro fortuito de um guarda-chuva com uma máquina de costura numa mesa de dissecação”, do qual foi dito que é “belo”. Mas, se estamos numa exposição, onde está o trabalho? Aqui na galeria ou em outro lugar, como pode parecer? Ou mesmo em ambos? Mais provavelmente o encontraremos na mente desse personagem que montou esta fábula que se apresenta como Pintura; nela que se disfarçou em foto, vídeo e comandou os deslocamentos de um enredo que se mostra sem desfecho para si mesmo, em constante produção.
Temos vídeos, objetos, obras e fotos de aparente arbitrária convivência que, no entanto, se conectam, embora deixem lacunas entre si, espaços incompletos, deslocamentos, silêncios, seja entre uma técnica e outra, seja entre momentos temporais distintos que determinam o trabalho. É preciso percorrer esta fábula, passo a passo, como ela mesma propõe exemplarmente; seguir o rigoroso delírio conceitual de – para surpreendente espanto – tão atraente e intrigante construção. Temos, antes de tudo, uma fábula conceitual; de tal modo que é a potência da atração visual o que nos empolga a imaginar: o conceito se insinua somente após a sensação. O prazer conceitual se desdobra passo a passo, acompanhando o sabor atrativo das coisas expostas. E se só por isso bastasse como demonstração, teríamos uma obra conceitual vencida por sua irresistível força plástica; e, considerando-se que se trata de uma fábula, é uma hipótese que não podemos descartar. Nesse caso, a exposição realizaria um verdadeiro e brilhante fracasso invulgar e voluntário; a construção conceitual tornando-se o contrário de si mesma, vencida por sua própria (bela) aparência. Está aí uma cabal demonstração do “coeficiente de arte” que Duchamp afirmou ser a relação entre o intencionado, mas não realizado e o realizado, mas não intencionado. Poderíamos ainda acrescentar à fórmula que o sucesso desse fracasso sempre é um problema alegre, uma equação bem humorada, um enigma prazeroso – o que , aliás, é uma face desde há muito presente no trabalho de Milton.
Sabemos que toda exposição é uma produção. Obras são produzidas (pelo artista) para serem exibidas, e deste modo a produção (obras) se desloca para o local da exposição e ocupa um determinado e convencionado espaço, sem maiores problemas. Ora, pelo menos desde há muito, esta simples equação está em curto-circuito, ou pode estar, se for o caso. É o caso aqui. De fato não temos pintura aqui, ao menos tal como a entendemos. Se chamo o personagem desta fábula Pintura é, em primeiro lugar, pelo claro apelo visual que os elementos do trabalho suscitam, e também pela evidente sucessão de alegorias que provocam a respeito da pintura. Apelo pictórico que ocorre do belo e fortuito encontro do artista com o processo industrial da pintura. Milton foi à indústria em busca de um dos objetos ready-made mais memoráveis de seu trabalho: os gaveteiros de aço Securit ; e lá encontrou a situação trouvée desta exposição: a câmara de pintura dos móveis de aço. Encontrou, nada mais, nada menos, digamos assim, que a “produção da pintura”. Lá onde, antes do acabamento final, a chapa de aço bruta recebe seu primeiro tratamento “pictórico”; e é aí onde Milton como que vislumbra e revela a desalienação pictórica dos materiais industriais – do mesmo modo que, também na exposição, realiza a desalienação plástico/espacial da reserva técnica ao deslocá-la para o centro da sala e da exposição. Está em ação um processo de desnudamento; pois esta prosaica câmara industrial de pintura, escondida no interior da indústria, invisível aos olhos de quem vê o móvel pronto, torna-se uma câmara de aparição de pinturas. Uma atrás da outra vão surgindo imagens que evocam Mark Rothko, Caspar Friedrich, Anselm Kiefer, Yves Klein, Morris Louis, Iberê Camargo; uma após a outra vão surgindo e se dissolvendo, e novamente reaparecem. É claro, não se trata de reproduções em um calendário que folheamos uma a uma, mas imagens e mais imagens em que a pintura se transmuta continuamente, cinematicamente, em inúmeras sugestões, numa espécie de devaneio, evidenciando que uma vivência estética tão desqualificada como esta no interior de uma fábrica de móveis pode mostrar o quanto são inúmeras as experiências da pintura e que elas estão até mesmo e frequentemente além e à margem da pintura, em lugares inusitados e inesperados. De fato, o que a exposição apresenta não é pintura na forma do objeto pintado, mas a própria produção de uma experiência da pintura que suscita e provoca a pintura em nós, espectadores.
Toda exposição é também uma produção. PRODUÇÃO vai além da pintura. PRODUÇÃO, de fato, expõe a exposição. Se toda produção é um ready-made, aqui temos a fábula de um ready-made. Rearticulando espaços, deslocando funções, alterando significados: tudo isso é PRODUÇÃO. PRODUÇÃO é uma exposição em duplo sentido. Ou melhor, é a invasão da produção na exposição; a operação coincidente do conceitual econômico, visual etc. Expondo a exposição, PRODUÇÃO nada mais faz do que tornar os deslocamentos visíveis, pondo a nu a exposição, desnudando, por assim dizer, a personagem Pintura. Temos em exibição as condições materiais da exposição, em especial seu lugar, a galeria – a galeria desnudada. PRODUÇÃO se exibe tal qual é: uma exposição que confunde sua apresentação materialista com uma fábula da arte. Nisso ela, alterando, se revela e nada esconde, a linha de montagem se torna um evento plástico, a câmara de pintura industrial um santuário transcendente da pintura. No centro da exposição está o totem paradigmático do trabalho de Milton: a pilha de gaveteiros, ready-made e forma escultórica. Mas esse totem também não é uma escada? Quem afinal desce (hesitante) esta escada?
Toda produção produz “produtos”, sem os quais não seria produção. Quais os produtos desta PRODUÇÃO: o produto final? Se acima insinuamos que esta fábula nos coloca naquele “fortuito encontro entre...”, não há como deixar de concluir com a única palavra (produto) possível: belo!



Um grandessíssimo cronópio
Agnaldo Farias - 2005
Texto de apresentação da exposição Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

Acrescido de alguns trabalhos recentes, Sobre a Mobilidade é o título da exposição do artista carioca Milton Machado, que reúne obras produzidas em Londres, cidade em que viveu de 1994 a 2001. Vista por outro lado, a mostra pode ser entendida como o esboço, embora já bem alentado, de um verdadeiro tratado sobre o acaso ou, dito de outro modo, de como as coisas se relacionam umas com as outras.

Armado, exclusivamente, de sua câmera fotográfica e da disposição em carregar consigo algumas coisas encontradas, o artista desloca-se pelas cidades – atenção, o universo de trabalho está longe de se esgotar em Londres – examinando, classificando e percebendo os pontos em comum entre as coisas aparentemente mais disparatadas entre si. Nada escapa ao olhar arguto e obsessivo do artista, instruído por sua cabeça hábil em inventar e descobrir regras de jogos.

Com essa exposição, Milton Machado revela-se um grandessíssimo cronópio, para quem não sabe, personagem mitológico, um gênero de gente pouco encontrável por aí, inventado pelo argentino Julio Cortazar. Como aquele que percebia que, ao longo de um dia, um simples jornal encontrado sobre um banco de jardim, sucessivamente lido e deixado de lado pelos ociosos usuários de um parque, metamorfoseava-se na mesma proporção, de maço de papéis ordinários para jornal, até, finalmente! ser alvo da atenção de um leitor mais pragmático que o levava para embrulhar peixes.

Além de Cortazar, Milton Machado conta, ainda na literatura, com uma vasta parentalha: basta-nos lembrar mais três: os enciclopedistas Bouvard e Pécuchet, personagens de Flaubert; os também enciclopedistas, como os memorialistas, cartógrafos e bibliotecários de Jorge Luis Borges; as descrições infindas nos livros de Danilo Kis.

Não nos deteremos nas artes plásticas porque seria trivial assuntar seus primos, mas o fato é que o principal ramo de sua família procede mesmo da ciência. É só lembrar o grande Newton, cujo alcance do feito no âmbito da física, segundo Jacob Bonowski, não se reduz na formulação da Lei da Gravidade, mas em perceber que havia algo em comum, em que pesem as profundas diferenças, entre a maçã que cai e a lua que não cai.

O que se pensou de Copérnico quando ele, contrariando o que seus olhos viam, arriscou que o centro do sistema não era a Terra, mas o Sol, lugar onde somente em sonho podemos ir? E o que de início se pensou de Einstein quando afirmou que a luz, em que pesem as evidências em contrário, tem massa e, portanto, sofre a ação da gravidade? Como se deduz, a lista de feitos dessa natureza é infinita. Portanto, aconselha-se prudência ao visitante dessa exposição. Que ele tome emprestado do artista sua mobilidade mental e perceptual. Que desde já comece a examinar, com paciência, método e determinação, as diversas camadas do universo urbano, dos estratos materiais mais casuais e pedestres, dos detritos e dejetos, dos efeitos do tempo rachando o chão das calçadas, até o ponto em que o ar se escasseia e o céu se torna mais azul. Isto, é claro, sem deixar de lado o comércio de signos, o embaralhamento de cifras, o tráfego tortuoso de signos, as inumeráveis lições que o cotidiano nos oferece e que deixamos escapar porque não logramos pensar sobre o nexo que perpassa as coisas que há. Nexo tão sutil que, na falta de nome melhor, e abusando da nossa ignorância, chamamos de acaso.



Milton Machado
Luiz Camillo Osorio - 2001
Jornal do Brasil

Um buraco na rua que é o mapa do Brasil. Um automóvel galaxie que vira edifício. Uma marca de bala perdida na janela que deflagra uma memória afetiva. Uma coisa pode sempre significar outra, depende do quadro de referência utilizado. Depende de quem olha e como olha. Esta mobilidade semântica é o tema da exposição de Milton Machado no Paço Imperial. Depois de 7 anos vivendo em Londres, ele volta ao Rio com um conjunto de trabalhos reunindo imagem e texto. A maior qualidade da exposição é também o que lhe causa os maiores embaraços: o atrelamento das fotografias às histórias relatadas pelo artista – que estão em um folder distribuído na galeria. Todos devem pedi-lo se não estiver disponível.

O ponto mais delicado é o limite desta dependência das imagens em relação ao texto. Até onde o texto determina o que vemos? De que modo o que vemos pode ser visto de outras maneiras depois de lermos o texto? O que vai qualificar a relação é a capacidade da fotografia suscitar interesse, gerar surpresa em si mesma e, então, ser re-significada através da leitura.
Algo parecido acontece normalmente na nossa leitura dos jornais. As fotos só funcionam com as legendas; são interpretadas pelo que lemos. No entanto, às vezes, nos supreendemos com a fotografia em si, antes da leitura da legenda. Esta possibilidade não inviabiliza a legenda, apenas cria uma relação de mão-dupla entre texto e imagem.

O mesmo se passa aqui com as fotografias de Milton Machado. Nos seus trabalhos, o que lemos não determina a imagem – como pode parecer para os que defendem intransigentemente a autonomia do signo visual – mas vai alimentá-la com novos sentidos. O que interessa é a contaminação entre o texto implícito na imagem e aquele que é acrescentado pelo artista, ou seja, como as informações concedidas vão gerando surpresas em vez de abafá-las.

A auto-referência é uma questão para a arte contemporânea: há um circuito, um artista, uma história e uma instituição. A arte só faz sentido aí dentro. É o seu quadro de referência. Como lidar com isto de modo crítico e não se fechar em achados circunstanciais é o grande desafio. Estas obras de Milton Machado brigam dentro deste território cifrado. Na maioria das vezes, com sucesso.

O trabalho que recebe o público na galeria é paradigmático. O artista amplia uma foto do pianista (seu sósia) Michael Feinstein. O sorriso maroto parece curtir com a nossa cara, pois fazemos a identificação óbvia – trata-se de um auto-retrato. Mas não é. Quem não o conhece, dança, perde a piada, vai ter que ler para rir, já meio sem graça. Paciência. Diante da foto, há duas pilhas da revista londrina Time Out, recortadas no título, brincando com os dizeres Me In, Me Out, - estou dentro, estou fora. Quem está neste trânsito entre estar por dentro e por fora, somos nós, o público, que não vai nunca saber ao certo o que está vendo. Isto pode ser irritante ou engraçado. No mínimo, é uma provocação.

“Sobre a mobilidade” vem logo a seguir e dá título à exposição. Trata-se de um trabalho de 1982, feito a partir de fotografias de 1975, em que um galaxie e um edifício na Vieira Souto trocam continuamente de lugar. O vídeo de 1994, com sua precariedade tecnológica, tem uma graça especial. O mesmo jogo entre mobilidade e imobilidade está presente no trabalho Earth/Sky, 1996, em que fotos de aviões tiradas do mesmo lugar no seu jardim londrino (earth) são ladeadas por outras de janelas e telhados com antenas de televisão (sky). Ao fundo da galeria, uma série enorme de fotografias, formando uma grande pintura, em que aparece uma combinação variada de resíduos de plástico colorido coletados durante 4 anos em torno da sua casa. Ao lado, uma pequena caixa com todos os fragmentos que foram fotografados. Cabe ainda destacar a qualidade fotográfica e o jogo de coincidências presentes nas séries Gradações extremas na categoria dos instantâneos e Balas perdidas, ambas de 1996.
Enfim, o que vemos por toda parte é o curto-circuito entre coisas, imagens, palavras, afetos e significados; uma mobilidade absurda de sentidos que conspira com o nosso desejo de colar o que já sabemos ao que aparece a nossa frente. Repetindo o ditado: as aparências enganam e arte é sempre jogo e ilusão.



Milton Machado
Adolfo Montejo Navas - 2006
Galería do Lago - Museu da República (Río de Janeiro)

El mundo se ha vuelto tan performático que el reinado de este operación artística ha entrado en cierta decadencia. A su artrosis contribuye sin duda el superior monopolio de la instalación y otros derivados más estéticos. Tal vez por eso, la aventura de Milton Machado (Río de Janeiro, 1947) en “Homem muito abrangente” suscite más de una sorpresa y reflexión. Ya sea por su procedencia ilustrada (dibujo de 1978 sobre una idea poshumanista) o por su pertinencia, casi a contramano, de su ahora ejecución multidisciplinar (reprise de otra en São Paulo). De hecho, el texto autoral del folder, “Este cuerpo es todo poros”, forma parte simbiótica de la obra y sus extensiones de performance/escultura/video/ instalación e intervención (en parque colindante). Y no de forma subsidiaria, sino todo como otra voz, pues él se abre como un palimpsesto cultural, algo borgiano, donde los alters de Pico della Mirandola, Kepler, Vitruvio o David Harvey, se juntan a otros personajes, de cine y de circo. Este activado legado se inscribe en la práctica conceptual de un artista que no suele ceder a rutinas artísticas, y cuida los extremos de cada escritura intertextualizándola.

Así, un experto lanzador de cuchillos envía dentro de la silueta de un cuerpo ex-renacentista, abierto aún en sus extremidades, una colección de armas blancas, mientras el artista en otra pared escribe la frase: “un hombre tan abarcador que ocupase todo el mundo menos el propio espacio de su cuerpo podría salirse muy bien como ayudante de un mal tirador de cuchillos”. A nadie se le esconde el grado caústico que el gesto cirquense tiene, ni cierto lastre de desasosiego contemporáneo que le acompaña. Las disquisiciones que acarrea la performance nos llevan a la interrogación del cuerpo contemporáneo y su accidentado territorio, a su juego abisal de ausencia y presencia, mundo y subjetividad; en suma, sobre su paradójica doblez, interfaz, materia siempre en esencia moldeable y fronteriza. Como la falta de definiciones tranquilizadoras sobre lo que es el ser humano supera con creces nuestro pequeño bastidor de certezas, la performance (y sus huellas en video e instalación) mantiene sus constantes vitales encendidas en un instigante y afilado discurso visual, pleno en su herida.

&
CRÉDITO OBRA

Homem Muito Abrangente, (2002/5/6) Instalación, escultura, video, performance
(con Roger, lanzador de cuchillos, asistencia del artista, consultoría del Maestro Jamelão,
artista de circo)



fonte : Nara Roesler em 10.04.2010


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Milton Machado nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, 1947. Cursa Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro- FAU/UFRJ. Leciona no Centro de Arquitetura e Artes da Universidade Santa Úrsula, entre 1979 e 1994, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, de 1983 a 1994. Muda-se para Londres, em 1994, onde inicia doutorado em artes visuais no Goldsmiths College, Londres, concluído em 2000. Volta ao Brasil em 2001 e, em 2002, passa a lecionar história e teoria da arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ. Exposições Individuais: Homem Muito Abrangente, Galeria do Lago, Museu da República, Rio de Janeiro (2006); Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2005); Bits of Plastic Art/Top-sider Information, Barbican Centre, Londres (2000). Exposições Coletivas: 60 Anos do MAM-RJ, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2008); Coleção Gilberto Chateaubriand. Um Século de Arte Contemporânea, MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Pinacoteca do Estado, São Paulo (2005); Continental Shift, Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen (2000); Continuum: Brazilian Art 1960-1990, University of Essex (1995); 19ª Bienal Internacional de São Paulo (1987).



Milton Machado nació en Rio de Janeiro, Brasil, en 1947; donde vive y trabaja. Artista, escritor y arquitecto especializado en Planificación urbana, egresado de la Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ (1970/1985). Posteriormente, entre los años 1994 y 1999 concluyó su doctorado en Goldsmiths College, en Londres. Regresa a Brasil en 2001 y comienza a impartir clases de historia y teoría del arte en la Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, EBA/UFRJ, donde se desempeña como profesor adjunto. . Vuelve a Brasil en 2001 y, en 2002, pasa a impartir clases de historia y teoría del arte en la Escuela de Bellas Artes de la Universidade Federal do Rio de Janeiro -EBA/UFRJ. Entre sus exposiciones individuales más recientes se encuentran: Homem Muito Abrangente, Galería do Lago, Museu da República, Rio de Janeiro (2006); Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, San Pablo (2005); Bits of Plastic Art/Top-sider Information, Barbican Centre, Londres (2000). Algunas de sus exposiciones colectivas incluyen: 60 Anos do MAM-RJ, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2008); Colección Gilberto Chateaubriand. Um Século de Arte Contemporânea, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro y Pinacoteca do Estado de São Paulo, San Pablo (2005); Continental Shift, Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aquisgrán (2000); Continuum: Brazilian Art 1960-1990, University of Essex, Colchester (1995); 19ª Bienal Internacional de São Paulo, San Pablo (1987).


Milton Machado was born in Rio de Janeiro in 1947. He studied Architecture and Urbanism at the Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ). Between 1979 and 1994 he taught at the Centro de Arquitetura e Artes at the Universidade Santa Úrsula, and at the Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage) from 1983 to 1994. In 1994, he moved to London where he began his doctoral studies in fine art at Goldsmiths College, University of London, finishing in 2000. He returned to Brazil in 2001, and in 2002 began to teach art history and theory at the Escola de Belas Artes of the Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ). His solo exhibitions include: Homem Muito Abrangente, Galeria do Lago, Museu da República, Rio de Janeiro (2006); Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2005); and Bits of Plastic Art/Top-sider Information, Barbican Centre, London (2000). Group exhibitions include: 60 Anos do MAM-RJ, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2008); Coleção Gilberto Chateaubriand. Um Século de Arte Contemporânea, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro and Pinacoteca do Estado, São Paulo (2005); Continental Shift, Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen (2000); Continuum: Brazilian Art 1960-1990, University of Essex (1995); and 19ª Bienal Internacional de São Paulo (1987).


fonte : http://www.bienalmercosul.art.br/7bienalmercosul/es/milton-machado


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Fonte cda

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