| Biografia |
Marcos Amaro (São Paulo, 27 de setembro de 1984) é um artista visual.
autodidata, livre pensador e empreendedor cultural. Nasceu na cidade de São Paulo em 1984. Herdou do pai, comandante Rolim Amaro, a paixão pela aviação. Estudou literatura, filosofia e arte, inclinações intelectuais com as quais compôs habilidades poéticas. Tornou-se colecionador de obras modernas e contemporâneas, o que contribuiu para as experiências que lhe forjaram estilo e vocabulário visual singular.
Marcos Amaro, desde menino, convivia com o imaginário aeronáutico de cuja materialidade se apropriou, principalmente, em esculturas e objetos de média e grande proporção. O uso de diferentes materiais e métodos para composição de sua poética resulta em pinturas, desenhos, objetos, esculturas, assemblagens, instalações e intervenções em meio urbano que dialogam com o moderno e o contemporâneo; nelas o artista deixa evidente o conceito de vida como obra de arte, para tanto se apropria de elementos do cotidiano, que são resíduos da memória e da lembrança, atualizando-as pela descontextualização. Para este artista, não deve haver um lugar específico para a arte, mas todos os lugares são potenciais. Foi assim, que ele decidiu realizar uma intervenção urbana na Estação Sé do metrô de São Paulo, a instalação Eco-estética na antiga Fábrica São Luiz em Itu e Santos Dumont visita São Paulo no Otávio Café. A estética do precário também é um forte elemento em Marcos Amaro, pois muitos dos objetos por ele selecionados provocam o espectador para discutir o que é e o que não é arte, porém estes elementos estão, de sobremodo, circunscritos por um rigor compositivo e uma paleta de cores complexas, que encontram referentes em grandes mestres da História da Arte e assim criam verdadeiros paradoxos. Entre os artistas que influenciaram a obra de Amaro estão Leonardo da Vinci, Duchamp, Robert Raushenberg, Tom Sachs, e o artista brasileiro Rubens Espírito Santo.
Marcos Amaro tem um histórico de carreira empresarial bem diversificado, essa experiência vem contribuindo para ampliar sua atuação como empreendedor cultural, desde os critérios que o fizeram investir em uma coleção de obras modernas e contemporâneas, de arte brasileira e internacional, ao propósito de torná-la acessível ao público, com a criação da Fundação Marcos Amaro, em 2012. O artista vem investindo em diversos segmentos, em prol da cultura contemporânea e espaços culturais, como o Espaço Húmus - Ateliê de Linguagem e Produtora de Conteúdo Digital, que tem vasto acervo de memória da cultura paulistana contemporânea em audiovisual e o Galpão IV na cidade de Itu. Em 2016 o artista ingressa na Academia Latino-Americana de Arte (ALA) e seu nome também está vinculado como um dos patronos do Museu de Arte de São Paulo.
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