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Artista Lívia Flores - Livia Flores
Biografia Flores, Lívia (1959)



Nascimento

1959 - Rio de Janeiro RJ


Formação

s.d. - Rio de Janeiro RJ - Escolinha de Arte Brasil - atelier livre e xilogravura - com o professor José Altino

1978/1981 - Rio de Janeiro RJ - Graduada em desenho industrial pela Esdi/Uerj

1980 - Freqüenta o ateliê livre da Armação Oficinas de Arte com Ana Cristina Pereira de Almeida, Marília Rodrigues e Maria Luíza Saddi e, posteriormente, o grupo de Paulo Gomes Garcez

1990 - Düsselforf (Alemanha) - Gradua-se em artes pela Künstakademie Düsseldorf

1998 - Rio de Janeiro RJ - Mestre em comunicação e tecnologia da imagem pela UFRJ



Atualizado em 04/07/2005
fonte : Itaú Cultural

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Flores, Lívia (1959)
Outros Nomes: Livia Flores, Lívia Flores
Biografia
Lívia Flores (Rio de Janeiro RJ 1959). Pintora, escultora, videoartista. Participa do ateliê de
xilogravura da Escolinha de Arte do Brasil, com José Altino (1946), entre 1974 e 1976, e
nesse último ano estuda também com Maria Luíza Saddi. Em 1978, integra o Curso
Intensivo de Arte Educação - Ciae, além de iniciar sua graduação na Escola Superior de
Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - ESDI/UERJ, concluída em
1981. Entre 1979 e 1980, freqüenta ateliê livre da Armação Oficinas de Arte (Artes
Plásticas), com Marília Rodrigues (1937) e Ana Cristina Pereira de Almeida. Participa de
curso teórico sobre Arte Contemporânea com Anna Bella Geiger (1933) em 1981 e, no ano
seguinte, assiste a outro curso teórico, sobre Arte Brasileira, com Fernando Cocchiarale. É
contemplada, em 1984, com uma bolsa de estudos para a Alemanha. Entre 1985 e 1990
estuda na Academia de Artes de Düsseldorf e vive em Colônia até 1993. Recebe o título de
Mestre em Comunicação e Tecnologia da Imagem pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro - UFRJ, em 1998.
Comentário Crítico
As primeiras exposições de Lívia Flores datam do início da década de 1980. Ao final dessa
década, em 1988, destaca-se uma individual feita no Rio de Janeiro, formada por desenhos
executados em grandes dimensões: O papel é um campo dado e a ele empresto relações de
força - declara a artista. A geometria e principalmente a simetria me interessam como
formas. No desenho, à medida em que cubro o papel com a tinta, retiro deste a sua qualidade
de papel e dou-lhe uma outra materialidade, formando-o, transformando-o. Uso a cor preta
como uma cor-esponja que absorve o máximo de luz.
Já no final da década de 1990, Flores amplia suas possibilidades técnicas fazendo uso de
projeções. Na obra Rio Morto/Terra Encantada, 1999, a artista projeta na parede filmes
realizados em Super-8 que tentam captar de forma ágil certos movimentos que atraem sua
atenção. No ambiente da exposição, imagens projetadas simultaneamente ocupam um
espaço de penumbra, formando um conjunto que, por vezes, associa-se a palavras ou frases.
Flores comenta: A fotografia transforma radicalmente a experiência de apreensão do objeto.
No meu trabalho com projeções, essa apreensão é mais radical, creio. Na exposição tudo
está em movimento ao mesmo tempo. E você também, de alguma maneira, está em
movimento, aplicado na cena. Fundos e Cadeia Alimentar (ambos de 2002) são outros
exemplos de trabalhos com projeção. Lívia Flores também realiza instalações, como é o
caso de Saco Zero, 2003/2004, sacos plásticos com impressões serigráficas pregados à
parede. Destacam-se, ademais, as obras de 2004 Puzzle-Pólis, formada por tacos de madeira
espalhados pelo chão e Puzzle-Pólis II, espécie de maquete de cidade formada por caixas de
papelão.


Nascimento
1959 - Rio de Janeiro RJ




Cronologia
Pintora, escultora, videoartista.
s.d. - Rio de Janeiro RJ - Escolinha de Arte Brasil - atelier livre e xilogravura - com o
professor José Altino
1978/1981 - Estuda desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Esdi/UERJ
1980 - Freqüenta o ateliê livre da Armação Oficinas de Arte com Ana Cristina Pereira de
Almeida, Marília Rodrigues e Maria Luíza Saddi e, posteriormente, o grupo de Paulo Gomes
Garcez
1990 - Gradua-se em artes pela Künstakademie Düsseldorf, Alemanha
1998 - Mestre em comunicação e tecnologia da imagem pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro - UFRJ
Exposições Individuais
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Macunaíma/Funarte
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio
1989 - Mettmann (Alemanha) - Individual, na Künsthaus Mettmann
1991- Düsseldorf (Alemanha) - Individual, na Galerie im Kinderspielhaus
1992 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte do Ibeu
1994 - São Paulo SP - Individual, no CCSP
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Cândido Mendes
1998 - Rio de Janeiro RJ - Lívia Flores - Trabalhos Recentes, no CCCM
1999 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Cândido Portinari/Uerj
2000 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Espaço Agora/Capacete
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Espaço Cultural Sérgio Porto
Fontes de Pesquisa
CADERNO didático-informativo. Brasília: Fundação Athos Bulcão, 1993. 30 p., s. il.
ESCULTURA carioca. Texto Ligia Canongia, Fernando Cocchiarale; tradução Paulo
Andrade Lemos. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 1994. s.p.
GALERIA de Arte Centro Empresarial Rio 1988. Curadoria e texto Wilson Coutinho; texto
Júnior, Eduardo Passos, Luiz Sérgio de Oliveira, Italo Bianchi. Rio de Janeiro: Galeria de
Arte Centro Empresarial Rio, 1988. [168] p., il. p.&b.
GERAÇÃO 80: núcleo jovem MP2 Arte. Rio de Janeiro: MP2 Arte, 1984. , fotos, p&b.
Exposições Coletivas
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/SP - prêmio
referência especial do júri
1983 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Carioca de Arte Contemporânea
1984 - Rio de Janeiro RJ - Como Vai Você, Geração 80?, na EAV/Parque Lage
1984 - Rio de Janeiro RJ - Geração 80: núcleo jovem MP2 arte, no MP2 Arte
1986 - Essen (Alemanha) - Lívia Flores e Martin Hauf, na Galerie Kosmos
1991 - Berlim (Alemanha) - Europa Brasileira, na Galerie Maeder
1991 - Düsseldorf (Alemanha) - Coletiva, na Projekt Little Akademie
1993 - Brasília DF - Um Olhar sobre Joseph Beuys, na Fundação Athos Bulcão
1993 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Carioca de Arte Contemporânea
1994 - Rio de Janeiro RJ - Escultura Carioca, no Paço Imperial
1994 - São Paulo SP - Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas, no CCSP
1995 - Rio de Janeiro RJ - Factual, no Paço Imperial
1996 - Rio de Janeiro RJ - Dialog/Experiências Alemãs, no MAM/RJ
1996 - Rio de Janeiro RJ - Esculturas, no Paço, Paço Imperial
2000 - Petrópolis RJ - O Século das Mulheres - Algumas Artistas, na Casa de Petrópolis
2000 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Paradoxais, na EAV/Parque Lage
2001 - Porto (Portugal) - Squatters/Ocupações, no Porto 2001 e no Museu de Serralves
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Rio Arte Contemporânea, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - Goiânia GO - 3º Prêmio Cultural Sérgio Motta, no MAC/GO
2003 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras do Brasil, no Museu da República
2003 - São Paulo SP - Mídia Arte, no MIS/SP
2004 - Rio de Janeiro RJ - Novas Aquisições 2003: Coleção Gilberto Chateubriand, no
MAM/SP
2004 - São Paulo SP - 26ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
2004 - Vitória ES - Heterodoxia: edição Vitória, na Casa Porto das Artes Plásticas




Textos críticos



"Há filme mas não existe cinema no trabalho de Lívia Flores. A artista cerca-se de cuidados,
para não deixar seu esforço ser tragado pelos truques da montagem e da narrativa,
submersos em toneladas de clichês produzidos por um século que se encerra. A
oportunidade que surge nesta instalação é fruir o filme sem alguns de seus vícios,
oferecendo outra experiência da imagem - ainda que tenham sido utilizados película,
câmera, projetor. Os caminhos que se abrem são de uma investigação do entorno, dos
lugares por onde Lívia passa, da paisagem que a cerca: investigar é lançar certo tipo de
perguntas, captar as coisas de um modo particular, cuidadosamente ensaiado; enfatizar
aspectos de sua dimensão sensorial; perceber uma presença ativa própria, acoplado ao
aparelho de captura de imagens; redimensionar a situação vivida nos termos de uma
arquitetura acessível à percepção do outro. É importante a visibilidade de todo o aparato de
projeção (projetor, filme com as pontas unidas em forma de anel, ganchos colocados em
pontos das paredes e do teto, superfícies de reflexão das imagens) tanto para aniquilar a
magia da exibição e situá-la materialmente, como produto do movimento articulado de
máquinas e lâmpadas, quanto para acentuar o traço escultórico da instalação, em que toda
uma série de objetos está ocupando o espaço da galeria, determinando os deslocamentos
possíveis do visitante pela área de exposição".
Ricardo Basbaum
Site Canal Contemporâneo: www.canalcontemporaneo.art.br/portfolio
Fonte Itaú Cultural

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