| Biografia | Florian Raiss (Rio de Janeiro RJ 1955). Desenhista, pintor, artista multimídia, escultor e artista intermídia. Estuda pintura na Academia de Belas Artes de Roma, Itália, entre 1973 e 1975. Estuda desenho, entre 1975 e 1977, com Gilberto Aceves Navarro, na Academia de São Carlos da Universidade do México, na Cidade do México (México). Entre as exposições de que participa, destacam-se: II Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo,1981; Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1984; Imagens de Segunda Geração, no MAC/USP, São Paulo, 1987; Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1991; Além da Caprobana, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (Portugal) e MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1994/1995. 
 NASCIMENTO
 1955 - Rio de Janeiro RJ
 LOCAIS DE VIDA
 1978 - São Paulo SP
 FORMAÇÃO
 1973/1974 - Florença (Itália) - Estuda pintura na Academia de Belas Artes
 1974/1975 - Roma e Florença (Itália) - Estuda Pintura na Academia de Belas Artes de Roma
 1975/1977 - Cidade do México (México) - Academia de São Carlos da Universidade do México - Estuda Desenho com Gilberto Aceves Navarro
 EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
 1984 - São Paulo SP - Individual, na Mônica Filgueiras Almeida Galeria
 1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Centro Cultural Cândido Mendes
 1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Mônica Filgueiras Almeida
 1987 - São Paulo SP - Imagens de Segunda Geração, no MAC/USP
 1994 - São Paulo SP - Individual, no Escritório de Arte Adriana Penteado
 2003 - São Paulo SP - Individual, no Mônica Filgueiras Galeria de Arte
 2005 - São Paulo SP - Mônica Filgueiras Galeria de Arte
 EXPOSIÇÕES COLETIVAS
 1976 - Cidade do México (México) - Coletiva de esmaltes, na Galeria da Escola Nacional de Artes Plásticas da Universidade do México
 1981 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Artes Plásticas e Visuais, no Paço das Artes
 1982 - São Paulo SP - Áreas e Comentários, no Paço das Artes
 1984 - São Paulo SP - Áreas e Comentários, no Paço das Artes
 1984 - São Paulo SP - Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado
 1987 - São Paulo SP - Imagens de Segunda Geração, no MAC/USP
 1988 - Berlim (Alemanha) - Workshop Berlim - São Paulo, no Staatliche Kunsthalle
 1988 - São Paulo SP - Workshop Berlim - São Paulo, no Masp
 1990 - Estocolmo (Suécia) - Viva Brasil Viva, no Kulturhuset
 1990 - São Paulo SP - Esculturas, no Subdistrito Comercial de Arte
 1991 - Caracas (Venezuela) - Brasil: la nueva generación, na Fundación Museo de Bellas Artes
 1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
 1992 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Barro de América, no Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber
 1992 - São Paulo SP - João Sattamini/Subdistrito, na Casa das Rosas
 1992 - Caracas (Venezuela) - Barro en América, na Maccsi
 1993 - Amsterdã (Holanda) - Barro en América, na Galeria Delta
 1993 - Alemanha - Art Frankfurt e Art Cologne, na Galeria Delta
 1994 - Lisboa (Portugal) - Além da Taprobana: a figura humana nas artes plásticas dos países de língua portuguesa, na Sociedade Nacional de Belas Artes
 1994 - São Paulo SP - Ainda a Figura, no MAM/SP
 1995 - Rio de Janeiro RJ - Além da Taprobana: a figura humana nas artes plásticas dos países de língua portuguesa, no MAM/RJ
 1995 - São Paulo SP - Anos 80: o palco da diversidade, na Galeria de Arte do Sesi
 1995 - São Paulo SP - Coletiva 34, na Adriana Penteado Arte Contemporânea
 1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
 1999 - São Paulo SP - Dezenove Cabeças, na Adriana Penteado Arte Contemporânea
 2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
 2001 - São Paulo SP - 4ª Bienal Barro de América, na Fundação Memorial da América Latina
 2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
 2003 - São Paulo SP - 2080, no MAM/SP
 2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no Espaço MAM - Villa-Lobos
 
 TEXTOS CRÍTICOS
 "Surgido na década passada, Raiss desde o início surpreendeu pela capacidade de juntar em sua produção em argila um alto grau de perícia artesanal a uma poética requintada e extremamente singular, pautada na filtragem sensível de ícones dos meios de comunicação de massa e da história da arte. As peças barrocas em sua dramaticidade formavam um contraponto contundente tanto à pintura satisfeita que se fazia na época quanto à produção tridimensional do período, presa aos ditames minimalistas e pós-minimalistas.
 A partir de seus primeiros trabalhos, o artista ampliou seu repertório, investindo numa mitologia menos afeita aos ícones mais conhecidos, mas optando, pelo contrário, à criação de formas bizarra, onde a figura do homem nunca esteve tão próxima de sua essência animal. Esses trabalhos em argila podem ser vistos agora justamente no contexto de sua produção bidimensional. Uma ótima oportunidade para que o público possa refletir sobre os caminhos percorridos e a percorrer por esse artista tão original. "
 
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