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Artista Carlos Colombino (1937)
Biografia Paraguay, Concepcion | 1937
Autor de uma vasta e densa obra, Colombino tem trabalhos seus incluídos em significativos acervos de museus e galerias de
Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina e Paraguai, entre outros. Fruto de uma obra calçada nos imprevisíveis caminhos da
política e da arte.
É considerado um dos mais importantes representantes da arte moderna no Paraguai. Como autoditada, começa a realizar seus
primeiros trabalhos aos 18 anos de idade. E foi a partir de 1954, quando ingressou para arquitetura na Universidade Nacional,
que a obra do paraguaio ganhou identidade própria. Neste momento, o artista entra no mundo das artes plásticas fazendo parte
do Grupo Arte Nuevo, se especializando em Madri, Paris, Buenos Aires, Paris, Chile, Itália, China e Montevidéu.
Criou a técnica xilopintura, batizada pelo próprio artista em 1962, que utiliza a técnica de gravador, ao invés de estampar no
papel, faz a pintura na madeira, e após esse processo, ele realiza a escavação e faz a pintura diretamente na madeira
policromada. O resultado, na peça remete o apreciador a uma viagem de significados e conceitos.
Participou da Bienal de São Paulo em 1961, foi merecedor do Grande Prêmio da Bienal de Quito (Equador em 1968), do 2º
Premio da Bienal Internacional de Pintura de Cuenca (Equador, 1987). Além ter participado de Bienais em Lima, Maracaíbo,
Ljubljana, dentre outras. Foi também premiado em diversos países da Europa e América Latina, destacando o 1º Premio de Arte
Actual de América e España (Madri 1963). O artista também é fundador e diretor do Centro de Artes Visuais e do Museu do
Barro, no Centro Cultural de Assunção.
Em 2006 o Museu Oscar Niemeyer apresentou um panorama da produção do artista na exposição "Carlos Colombino - Resumo
de uma Antologia".
A primeira fase, na qual Colombino reflete sobre a ditadura militar paraguaia. Após sucessivos golpes de estado, em 1954, o
comandante do exército, general Alfredo Stroessner, derruba o presidente Federico Chávez e assume o poder, até ser deposto
por um novo golpe militar em 1989.
Após participar, em 1961, da Bienal de São Paulo com trabalhos abstratos, o obtuso período de ditadura leva o artista a realizar
uma produção focada no momento político que vivia seu país. A partir daí, surgem, em 1965, as primeiras obras relacionadas à
repressão política no Paraguai.
Durante toda a década de 60, a produção do artista volta-se para a crítica ao regime e a denúncia de torturas e assassinatos,
além de realizar obras caricaturais de personagens políticos. Colombino destaca a obra El General - A Cuerda que, segundo ele,
é a imagem do próprio ditador. Distanciado dos "horrores" da ditadura, na década de 70, o artista inicia uma nova fase.
Ele traduz essa fase com o termo Aregua, palavra em guarani que quer dizer o tempo que foi. Anos mais tarde, esse enfoque,
como os anteriores, também é superado.
Fonte http://dicacult.wordpress.com/2011/06/19/carlos-co
Links http://www.museuoscarniemeyer.org.br/exposicoes/ccolombino.htm

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