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Artista Alejandro Arostegui (1935)
Biografia Nicaragua, Bluefields |1935
Inicia seus estudos na Escola de Arquitetura da Universidade de Tulane, em Nova Orleans em 1954. Entre 1955 e 1962, estudou
arte na Escola de Arte Ringling, Sarasota, Flórida (1955-1958) que complementa, na Academia de San Marco, Florença, Itália
(liderada por Primo Conti) e na École de Beaux Arts, Paris, França (sob a direção de M. Leugeult). Em 1963 ele retornou ao seu
pais, Nicarágua, e serviu como professor, assumindo a cadeira de Anatomia na Escola de Belas Artes de Manágua. Durante esse
ano, Arostegui e outros jovens artistas e intelectuais criou com o escritor Amaru Barahona e o pintor César Izquierdo fundaram
o Grupo Praxis. Este grupo introduziu novas técnicas e conceitos que são adaptadas à realidade da Nicarágua e contribuiu para o
surgimento de uma nova abordagem para a criação artística na América Central. Desde então, o artista vem mostrando sua
pintura em Washington (Pan American Union Gallery), México (Museu de Arte Moderna), Panamá (Museu de Arte
Contemporânea) Bienais do México (1980) e São Paulo (1983). No inicio dos anos 80, transfere-se para Costa Rica.
Trata-se de um artista de temperamento recatado e meditativo, que recebe de forma fortíssima a influencia de seu país e seus
acontecimentos. Marcado por um período político duro e irreparável, responsável diretamente pelo resultado do conjunto de
sua obra.
No terremoto de 23 de dezembro de 1972, que destruiu quase toda Managua e pos fim a segunda etapa do Grupo Praxis, a
primeira tinha acabo em 1966, ano em que o artista foi convidado por José Gómez Sicre a expor em Washington e permaneceu
nos Estados Unidos durante cinco anos. Na época o diretor de Artes Visuais da União Pan-americana percebeu em seus quadros
qualidades que atuariam como vetores no desenvolvimento da arte de Aróstegui: O artista fazia uso de texturas argilosas as
quais incorporam ossos, conchas e pedras, seja individualmente ou combinadas , sua palheta se aproxima a tonalidades turvas e
neutras talvez inspirados nos grandes lagoas de Nicarágua
Entre os materiais que Aróstegui usava em sua base pictórica, ainda não apareciam as latas, determinantes na sua linguagem
tão original como própria. Talvez tenha sido o imenso lixão de escombros deixado pelo terremoto (que o ditador da época,
Anastásio Somoza, não fazia questão de limpar) o que o inclinou ao uso de latas amassadas. Achavam-se latas por todos os
cantos, como expressivos testemunhos de uma precária realidade. Inicialmente as usou sem modificá-las, podia se reconhecer
latas de sardinhas, de cerveja, de lubrificantes. Uma lata amassada reconhecível possui uma emotividade de uma forma
degenerada e uma utilidade degradada impondo em qualquer composição sua autonomia. O passo seguinte consistiu em
transformar as latas, de forma a tornarem-se anônimas o que permitia por em funcionamento valores essencialmente plásticos
como; oxidações, brilhos, amassados, oferecendo ao tato visual, a expressão "os olhos sabem tocar", texturas inéditas que
surpreenderam artistas como o porto-riquenho Antonio Martorell que dizia para Aróstegui em uma espécie de carta aberta que
se publicou na Revista Plural de abril de 1982Atualmente vive e trabalha em Costa Rica.
Fonte:
La Prensa Literaria. Lic. Rene Davila site: http://osirismelisacultura.blogspot.com/
Livro Eco Art, editora Spala, patrocinado pelo Banco Bozano Simonsen.
Fonte http://osirismelisacultura.blogspot.com/

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