Adriana Varejao

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Artista Adriana Varejao
Biografia Varejão, Adriana (1964)



Biografia

Adriana Varejão (Rio de Janeiro RJ 1964). Pintora. Freqüenta cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro, entre 1981 e 1985. Faz sua primeira exposição individual em 1988, na Galeria Thomas Cohn, no Rio de Janeiro. Em sua produção, evoca repertório de imagens associadas à história do período colonial brasileiro, como azulejos e mapas. Em obras que se situam entre a pintura e o relevo, emprega freqüentemente cortes e suturas em telas e outros suportes que permitem entrever materiais internos que imitam o aspecto de carne. A artista evoca também o barroco, associando pintura, escultura e arquitetura em seus trabalhos.



Atualizado em 28/07/2006
fonte : Itaú Cultural

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Sobre a obra de:
ADRIANA VAREJÃO

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Aluna Vilna Maria Cotta Souza Santos

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Artista plástica que vem ganhando cada vez mais destaque no espaço nacional e internacional, com suas obras viscerais, peles rasgadas, interiores à mostra, canibalismo e esquartejamento.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1964, estudou de 1981 a 1985 na Escola Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Em suas pinturas, trabalhadas com signos e símbolos refaz os percursos históricos e artísticos do Ocidente e Oriente, e investiga, com crítica apurada, a religiosidade, o barroco, o colonizador e a paisagem histórica, formando e reformulando uma nova cartografia. Entre as exposições de que participou destacam-se Panorama de Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna, São Paulo, 1983; Bienal de Havana, 1994: Bienal de São Paulo, 1994/1998; Bienal de Veneza, 1995; evento no Itaiú Cultural: Fronteira, em 1998. Foi também umas das figuras centrais da Bienal de Sydney, em 2000.

TRAJETÓRIA

Adriana Varejão produz obras extremamente vigorosas e impactantes que marcam sua trajetória e sua produção:
- No início dos anos 5O, com suas investigações no campo da arte torna-se uma das artistas brasileiras mais respeitadas da nova geração, sendo uma das representantes do Brasil na XXIV Bienal de São Paulo.
- Antes de se dedicar definitivamente à arte, ela estudou engenharia industrial e comunicação visual. Além de freqüentar por alguns anos a escola do Parque Lage, identifica duas viagens como determinantes na escolha profissional: Em Nova York, visitou museus e ficou impressionada com a explosão de materialidade que caracterizava a obra de certos artistas, particularmente, Anselm Kiefer.
- No Brasil visitou cidades históricas de Minas Gerais e apaixonou pelo Barroco. Depois da Viagem a Minas feita no final dos anos SO, Adriana passa a carregar em sua primeira pintura a marca do barroco.
- Gradualmente, faz a passagem da sensualidade de cores e texturas para uma figuração que referência a própria história da arte e experiências pessoais. As obras já recebem craqueles enormes, baseados na porcelana chinesa, fruto da atração da artista por essa cultura. Já foram estampadas com a imagem da azulejaria azul e branca do barroco português, ou fragmentos pictóricos do corpo ensangüentado, aludindo à violência da nossa própria história.
- Pintou também corpos tatuados, que remetem à tradição do Yakusa japonês, ou pintou com hena, característica das culturas árabes e indianas, e retratou parte do corpo fragmentadas e suspensas em varas.
- Sua obra reproduz elementos históricos e culturais, com temas ligados à colonização, ao barroco e a azulejaria. Investiga também a utilização do corpo humano, da visceralidade e da representação da carne como elemento estético. Apesar de remeter ao barroco, adquire forte contemporaneidade em decorrência do acúmulo excessivo de materiais, camadas de tinta e infoirmações.
- A densidade simbólica de Adriana Varejão chega a escandalizar os espectadores, mas ao mesmo tempo é responsável pela conquista de admiração e respeito cada vez maiores dos críticos internacionais da arte.


Estranhamento da Adriana Varejão:

O maior mérito da artista está no estranhamento. Ela consegue criar diferenças estéticas através do orgânico: carnes, vísceras, sangue, com evidente sentido metafórico que nos remetem à realidade que compartilhamos. Estas diferenças estéticas atraem a atenção de muita gente. Ela não considera sua obra visceral afinada com as novas tendências da arte contemporânea, que em sua opinião privilegia o minimalisno ascético. E conclui; "A arte não é para enfeitar ambientes. Deve incomodar mesmo e atingiu a inteligência da emoção".

Bibliografia:

- Revista Bravo - Outubro/1998
- Revista Isto É - 14/02/2001
- Perfil Coleção Itaú Cultural
- Bienal Brasil Século XX
- Galeria Artes Vilaça
- Virgin Territory National Museun of Women In The Arts
- Adriana Varejão - Edição Louise Neri / Paulo Herkeiihoff (Museu de Arte da Pwnpulha)
- Pesquisa Internet (vários sites consultados)


fonte :http://www.demec.ufmg.br/port/d_online/diario/Ema101/AnalisePCriativo/SobreObraDe/AdrianaVarejao.htm
Fonte Itaú Cultural

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