| Biografia |
Ramirez Villamizar, Eduardo
Pamplona, Colômbia, 1923
Bogotá, Colômbia, 2004
Nascido na histórica Pamplona, no seio de uma família de intelectuais, Villamizar estuda Arquitetura na Universidade Nacional, em Bogotá (1940-1943) e, posteriormente, Arte e Decoração, na Escola de Belas-Artes da mesma Universidade (1944-1945). Os primeiros anos de sua obra, inseridos no contexto de uma Colômbia submersa em conflitos internos e crises sociais, são marcados por pinturas expressionistas. Em 1950, fixa-se em Paris, onde entra em contato com os artistas cubistas e abstracionistas geométricos do pós-guerra; aos poucos, vai abandonando o Expressionismo, buscando uma arte mais ordenada e geométrica. Em 1959, expõe na V Bienal de São Paulo, onde recebe um prêmio coletivo aos "grandes pintores" colombianos. No início da década de 1960, o artista compõe seus primeiros relevos, para se tornar definitivamente um escultor construtivista, na mesma década. No hábil manipular da madeira, do acrílico e do alumínio, e com uma opção por uma paleta sintética de pretos, brancos e violetas, Villamizar explicitamente opta pelo trabalho focalizado na forma, em detrimento da cor. Entre suas principais influências estão as culturas pré-colombianas, cujos traços estão ilustrados freqüentemente na sua obra. Vive nos EUA durante oito anos, na década de 60, e leciona Pintura na Universidade de Nova Iorque (1960-1964). Em 1969, é o único representante da Colômbia na X Bienal de São Paulo, onde recebe o segundo Prêmio Internacional de Cultura. Grande parte de suas esculturas é de caráter monumental. A mais importante delas, 16 Torres, foi construída em 1972, no Parque Nacional de Bogotá, e possui 7 metros de altura. Em 1990, o artista funda o Museu de Arte Moderna Ramírez Villamizar, em Pamplona, doando 40 de suas obras.
Daisy Peccinini
Fonte : Mac/Sp
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