| Biografia |
CARANDIRU
PORTAS ABERTAS DO PASSADO AO FUTURO
Foi no final dos anos vinte do século passado, que o eminente arquiteto Ramos de Azevedo idealizou, entre outros projetos para o Estado de S Paulo, a Casa de Detenção Prof. Flamínio Fávero, mais tarde conhecida como complexo penitenciário do Carandiru.
A denominação posterior se deu pelo fato de ter sido inaugurada, em 1974, a menos de cem metros do presídio uma estação de metrô com o nome sugestivo.
O primeiro pavilhão foi inaugurado em 1956 por Jânio Quadros e, daí por diante, cada Governador que assumia o cargo se encarregava de mandar construir novos pavilhões até que o Carandiru se tornou o maior presídio da América Latina.
Palcos de Fugas em massa, violência interna, chacinas e rebeliões, o Carandiru tornou-se uma ameaça à segurança pública nacional sendo, por isso, desativado pelo Governo do Estado de S Paulo em Setembro do ano passado.
IMAGENS DO FIM DE UM PESADELO
O personagem principal desta mostra fotográfica é o universo do presídio, ou seja, o cenário de tantos dissabores. O lugar onde os presos conviviam dia e noite; os tipos diferentes de celas, as manifestações artísticas nas paredes, os objetos pessoais deixados pra trás, trechos de cartas e poesias escritas nas paredes imundas, etc. Todas essas imagens tentam recriar a atmosfera de uma cidade-prisão que abrigou, mos seus piores dias, mais de sete mil homens.
Fonte : Expoart
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