| Biografia |
O impacto das fotografias de Marcos Rogger é imediato.
Elas surgem como flash de luz desenhando um grafismo luminoso que se espalha no espaço onde formas e formas lutam e se entrelaçam antes de definir e sugerir a imagem propriamente dita, que mergulha no fundo negro e infinito. Pode-se dizer que elas são como uma forma cinética pelo seu movimento, sobretudo pelo efeito visual desta imagem.
Essas formas sinuosas e sensuais são como um bailado, hora profano e hora sagrado, envolvendo deuses mitológicos e ancestrais.
Essas imagens são provocantes, elas surgem do escuro, uma mistura de Deus com homens e mulheres uma busca mágica de uma dança antiga e sincrética.
Assim é a fotografia, uma constante provocação visual, uma expressão quase lúdica de troca de olhares de quem vê e registra e de quem apenas vê e se envolve na magia do claro-escuro e ainda há quem a espera por decifrar esses mistérios, segredos imaginosos do click de uma câmera que a tudo registra desde que o artista esteja detrás dela.
Emanuel Araujo.
|