Biografia |
Fonte: www.itaucultural.org.br/Galeria Bauhaus
Pintor, desenhista e publicitário. Fernando Costa Filho (Goiânia GO 1948) inicia suas primeiras experiências artísticas em Brasília, em 1962. Entre 1971 e 1975, fixa residência em São Paulo, onde faz estágio no departamento de criação do DPZ. No ano seguinte, freqüenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. De volta à Goiânia em 1981, funda e dirige o Museu de Arte Municipal. Entre as exposições de que participa, destacam-se: 8 Artistas de Goiás, na Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, 1979; Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1980/1981/1982; Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, 1984; Salão Brasileiro de Arte Brasil-Japão, Osaka, Japão, 1985; Bienal de Artes de Goiás, 1988; Bienal de Arte Incomum, Goiânia, 1993; 60 Artistas nos 60 Anos de Jornal O Popular, Goiânia, 1998.
NASCIMENTO
1948 - Goiânia GO - 23 de outubro
LOCAIS DE VIDA
1971/1975 - São Paulo SP
FORMAÇÃO
1976 - Rio de Janeiro RJ - Escola de Artes Visuais do Parque Lage
ATIVIDADES EM ARTES VISUAIS
1962 - Brasília DF - Transfere-se de Goiânia para Brasília onde inicia suas primeiras experiências artísticas
1981 - Goiânia GO - Monta e dirige o Museu de Arte Municipal
ATIVIDADES OUTRAS
1971 - São Paulo SP - Faz estágio no departamento de criação do DPZ
ESCOLAS/MOVIMENTOS
Abstrato:Abstração Lírica
GÊNEROS/TENDÊNCIAS
Composição com sígnos, rabiscos e figuras geométricas
TEXTOS CRÍTICOS
"Fernando Costa Filho é um artista moderno, cosmopolita, dono de uma arte ágil, sintética e dramática. No contexto das artes plásticas em Goiás, Fernando mostra o inquietante perfil de um raio no cenário tumultuoso dessa tempestade de talento que é a pintura no goiana nos anos 1980. Seu trabalho, ultrapassando o formalismo grafista, é um exercício da elegância como arte de expressar-se corretamente, definindo-se como um conjunto de virtudes, a primeira das quais, já mencionada, é a excelente capacidade de síntese. A segunda virtude, na minha opinião, é a capacidade de autocrítica que os trabalhos de Fernando têm ao perguntar-se a si próprios, nas sutis fronteiras entre a dramaticidade e a ironia. No geral, penso, o artista poderia se definir (por graças de suas virtudes somadas) como um cara apolíneo transformado, no qual a mística do antigo deus grego Apolo, pai da sabedoria complacente, também passa a ver a beleza como lógica das transformações num mundo órfico, quase trágico. E é isso justamente que é interessante nas telas de Fernando: elas ajudam a raciocinar, a pensar, ao mesmo tempo com lógica e com dramaticidade. Os quadros de Fernando ficam olhando discretamente, até que (não se sabe bem por quê) um risco na tela, um ponto, uma trajetória de coisas, dotados da lucidez de um raio, faz-nos descobrir soluções inevitavelmente óbvias e simples para questões que se alongavam e nos confundiam. É Fernando Costa Filho, costurando o impossível, libriano do primeiro dia de escorpião, filho de Apolo, afilhado de Orfeu, goiano do mundo. "
Paulo Bertran
in SILVEIRA, Px; MACHADO, Betúlia. Arte hoje - o processo em Goiás visto por dentro. Px Silveira e Betúlia Machado. Maria José Silveira; Filipe José Lindoso e Marcio Souza. Rio de Janeiro, Marco Zero. (Coleção Multiarte).
Exposições realizadas
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1979 - Goiânia GO - Individual, no Teatro Goiânia
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA
1985 - Goiânia GO - Individual, na Félix Galeria de Arte
1986 - Brasília DF - Corpo/Pensamento, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Prado
1988 - Rio de Janeiro RJ - Imagens, na Montesanti Galeria
1990 - Goiânia GO - Individual, na Galeria de Arte Marina Potrich
1993 - São Paulo SP - Pinturas, na Galeria de Arte Brasil Interior
1995 - Brasília DF - Individual, na Galeria Athos Bulcão
1996 - Goiânia GO - Pintura, no Espaço Cultural Reanauto
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