Ver todas as obras de Henri Carrières

Artista Henri Carrières
Biografia Henri Carrières

Local e data de nascimento

Henri Laurent Yves Carrières
Valence (Drôme), França, 10/07/1947
Pintor, desenhista e escultor. Assina de forma ilegível.



Nota Biográfica

Em 1952 chega ao Brasil, radicando-se em Jundiaí/SP. Dez anos depois se transfere para o Rio de Janeiro/RJ, onde se inicia como autodidata a partir de 1966 e onde concentra suas atividades artísticas. É publicitário profissional.



Textos Críticos

"[...] A natureza-morta é uma coisa viva e ritmada no pincel técnico de Henri Carrières, ali onde a ousadia geométrica pode compor no mesmo adágio a agonia do peixe, o sumo da uva, a eternidade das folhas. De que surpresa, sobre o pano, num contracanto de laranjas, a pauta de um allegro-conbrio? Subitamente. Há qualquer coisa de flor no jeito com que as figuras melancólicas desabrocham multifacetadas, em a lembrança do espelho, ante-sala do labirinto por onde o tempo caminha e caminha, escorpião ávido. Pétala a pétala, a vida no rosto ainda assim se multiplica e se pereniza. Falam por ela uns olhos do menino. E como se não bastasse o mundo prodigioso que cria, Henri Carrières, um autodidata que certamente aprendeu com a vida que nada substitui por inteiro uma palavra (ou uma cor), nem o seu incêndio [...]"

Wilson Bueno
Outubro de 1985.



"Identidade própria, pessoal e execução esmerada. Os elementos, restritos, são frutos, flores, rostos, peixes, ferros-de-passar, jarras, fruteiras, revivendo o cotidiano, o aparentemente banal, dados onde grande parte da arte se estriba. Este material comum e duradouro perde aqui a consistência da coisa real, fotografada, transparecendo e permanecendo sob o signo de luminosa decomposição, revestindo-se de uma dignidade material. A imagem final se alicerça na ausência de linhas sinuosas, espiradas, manchas e ziguezagues que mascaram. O esforço de Henri Carrières no processo criativo inventa correspondência entre os temas, propõe uma unidade indivisível: os frutos podem ter o mesmo ritmo do peixe sobre a bandeja; o rosto humano a mesma solitude do ferro-de-passar; as flores e a voluptuosidade contida das pêras e mamões. Debaixo de uma aparência e de uma forma, a beleza move-se ou repousa, cúmplice possível da quietude e do equilíbrio".

Lindolf Bell
Crítico de arte catarinense, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte.



Exposições Individuais

1969 - Espaço Cultural Churrascaria Tijucana//RJ;
1984 - Galeria Borghese/RJ;
1985 - Galeria Acaiaca/PR;
1987 - Galeria Scopus/RJ e Galeria Lascaux de Joinville/SC;
1988 - Solar das Artes de Guaratinguetá/SP;
1989 - Performance Galeria/RJ.



Exposições Coletivas

1966 - Feira de Arte da Praça Gal. Osório/RJ;
1967 - II Exposição Geral de Belas-Artes da Escola de Belas-Artes da UFRJ;
1968 - Salão Baptista da Costa/RJ e LXXIII Salão Nacional de Belas-Artes/RJ, ao qual apresenta pintura, desenho e escultura;
1971 - Salão Nacional de Belas-Artes/RJ, Salão Nacional de Arte Moderna/RJ e I Salão de Belas-Artes de Petrópolis - Seção Moderna/RJ;
1971 - Real Galeria de Arte/RJ (ao lado de Guilherme Bueno, Giovanni e outros);
1975 - Galeria do Banco Real/RJ e Galeria de Arte da Bahia em Salvador/BA;
1977 - Uberaba Galeria de Arte em Uberaba/MG e Galeria da Aliança Francesa/RJ;
1984 - Galeria de Arte Borghese/RJ;
1985 - Acaiaca Espaço de Arte Galeria em Curitiba/PR;
1986 - Visual Galeria de Arte em Brasília/DF, Galeria Bahiarte em Londrina/PR e Galeria Saint Martin em Vitória/ES;
1988 - Galeria Alphaville/RJ;
1991 - Galeria Renoir em Campos/RJ.



Prêmios

1968 - Medalha de Bronze no Salão Baptista da Costa/RJ e Menção Honrosa em Pintura no Salão Nacional de Belas-Artes/RJ;
- Medalha no I Salão de Belas-Artes de Petrópolis/RJ.

Fonte : Galeria Hogar

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.