| Biografia |
Paolozzi, Eduardo
Leith, Edimburgo, Escócia, 1924
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Iniciou seus estudos no Edinburgh College of Art e na Slade School, de Londres, entre os anos 1943 e 1947. Ainda em 1947 vai a Paris onde foi fortemente influenciado pelo Surrealismo e posteriormente, quando expõe, revela também tendências dadaístas. Experimenta outras técnicas, como a serigrafia e a colagem. Participou ativamente do movimento Pop na Inglaterra e apresenta temáticas preocupadas com a inserção da ciência e tecnologia na arte contemporânea. Foi influenciado por técnicas industriais, trabalhando muitas de suas esculturas em alumínio e incorporando peças de motor pintadas ou cromadas. Imagens humanas têm características mecânicas e apresentam-se em cenários trabalhados em três dimensões.
Em 1952, expõe na Bienal de Veneza. No ano seguinte, fez relevos de madeira para serem pendurados em uma parede de um parque de Hamburgo. De volta à Inglaterra, expõe esculturas na Hanover Gallery (1958) e na Galeria Betty Pasons (1960), em Nova York. Começa, então, a lecionar enfocando escultura e desenho em tecidos. Depois de ser premiado na XXX Bienal de Veneza (1960), onde representou a Grã Bretanha, passa a lecionar também nos Estados Unidos e Alemanha.
Estudou trabalhos do filósofo Ludwig Wittgenstein. De 1960 a 1962 foi professor convidado no Bildende Künstler Hochschule, em Hamburgo, e, em 1968, numa universidade da Califórnia. Lecionou também para o departamento de cerâmica da Faculdade Real de Arte em Londres.
Retrospectivas detalhadas do seu trabalho foram apresentadas na Tate Gallery (1971), em Londres, na National Galerie (1975), em Berlim, e novamente em Londres, no Victoria and Albert Museum, exposição dedicada especialmente ao seu trabalho gráfico.
Vive e trabalha em Londres.
Cristina Freire
fonte : Mac/SP
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