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Artista Luciano Minguzzi
Biografia Minguzzi, Luciano
Bolonha, Itália, 1911
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O pai do artista, também escultor, foi seu primeiro professor, antes do seu ingresso na Academia de Belas-Artes de Bolonha, em 1931. Com apenas 20 anos participou de importantes exposições de arte italiana.
Sua presença na IV Quadrienal de Roma, em 1943, marcou um novo período na carreira do artista, que passou a utilizar combinações inusitadas entre elementos extraídos da Arte Clássica e da Contemporânea, influenciado por artistas como Pablo Picasso e Marino Marini.
Em 1950, surgiram seus primeiros animais (gatos, galos, corujas), que apresentavam uma certa libertação do modelo da realidade. Essa tendência à abstração vai-se evidenciando na poética do artista, que sempre busca as equivalências do real.
Lecionou na Academia de Belas-Artes de Brera, em Milão (1956 a 1975), mesmo local onde Marino Marini, fonte de suas primeiras inspirações, tornara-se titular da Cátedra de Escultura.
Minguzzi participou de onze bienais de Veneza (1934-1962), cinco quadrienais de Roma (1935-1972) e da I Bienal Internacional de São Paulo (1951), quando ganhou o Prêmio Maiorana de melhor Escultura, com a obra Gato Persa, acervo do MAC USP.
O artista é conhecido, também, pelo seu empenho na criação e construção das famosas portas para a Catedral de Milão (1965) e para a Basílica de São Pedro, no Vaticano (1977).
Suas esculturas mais recentes apresentam dimensões monumentais e caracterizam-se pela riqueza de texturas, interpretadas algumas vezes como rudes e grosseiras.
Em Milão, a Fundação Luciano Minguzzi mantém o Museu Minguzzi que desenvolve ateliês de esculturas para crianças.

Maria Ângela Serri Francoio/Mac

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