| Biografia |
Ferrari, León
Buenos Aires, Argentina, 1920-2013
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Iniciou sua carreira artística como escultor, na Itália, na década de 1950. Desenvolveu projetos como pintor, desenhista, gravador, escultor e autodidata, explorando variadas técnicas, como fotocópias, cópias heliográficas, microfichas, videotexto e arte postal. A partir de 1960, passou a trabalhar com arames de aço inoxidável para construir estruturas prismáticas e sonoras. Em 1963, uma de suas gravuras foi incluída por Arturo Schwarz em sua Antologia Internazionale dellIncisione Contemporânea. Participou do movimento cultural que acompanhou a atividade política na Argentina, apresentando obras em várias exposições coletivas entre 1965 e 1975. Participou, também, da manifestação Tucumán Arde, realizada em Rosário e Castelar, além de exposições que o grupo fez em 1968. Publicou diversos livros, entre os quais Palavras Ajenas (1966/7), em Buenos Aires, que posteriormente foi encenado por Leopoldo Mahler em Londres e por Pedro Asquini em Buenos Aires, Nosotros no Sabíamos (1976), Cuadro Escrito e Hombres (1974), Parahereges (1986) e Exégesis (1993).
Entre as várias participações em exposições, destacam-se Buenos Aires 64, no Museum of Modern Art (MoMA), Nova York, 1965; Panorama da Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP), 1978, 1984 e 1985; A Nova Dimensão do Objeto, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), 1986; Bienal de Cali, Colômbia, 1981; Bienal Internacional de São Paulo, 1983; Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal de São Paulo, 1994; Bienal Mercosul, Porto Alegre, 1997. Vive e trabalha em Buenos Aires.
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